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Dona Geo

Não é tão difícil descrever alguém que eu queira, alguém que assim eu gostaria de ter, alguém para ter orgulho em dizer que é meu.
Alguém que eu ache atraente, dono de um belo sorriso, que quando eu olhar em seus olhos eu saiba o que é "sentir borboletas em meu estômago", mas que não faça de sua beleza uma arma, que não me desperte o ciúmes, que seja sincero, companheiro, amigo e amante.
Que em meio tantas outras pessoas saiba como me fazer se sentir única e especial, que me surpreenda, que me passe a confiança que eu preciso, que saiba conversar, me entender, me escutar, que devolva a calma quando eu perde la.
Alguém que saiba dizer meus defeitos sem me magoar, mas que se importe em me abrir os olhos para me enxergar, me ensine a valorizar me também, que saiba me elogiar quando eu merecer, e quando eu não merecer, que consiga me elogiar também ou me tirar um sorriso.
Que esteja de bem com a vida, que sabia viver e valorizá la, que tire meus pés dos chão mas me jogue para a realidade quando precisar, que não me faça desistir dos meus sonhos, que esteja neles, mas que me acorde quando necessitar.
Alguém que tenha a força para superar desafios e tirar deles sempre boas lições, que me ensine a ver vida com os olhos de quem sabe ser feliz, sabe ver com o coração, de quem encara dificuldades, chora, sofre, mas consegue transformar os obstáculos da vida em novas conquistas e cresce com elas, que saiba aceitar a minha mão e meu ombro para chorar, que me diga que mesmo triste feliz está em me ver lá.
Que faça sentir me a vontade, sem ter medo de ser quem sou, que faça sentir me amada mesmo conhecendo todos os meus segredos, com quem eu não sinta medo, que me diga mesmo depois de uma decepção que ainda me ama do mesmo jeito, que eu não preciso ter medo, que todos temos defeitos, cometemos alguns erros, mas sentimos que ainda somos os mesmo.
Que diga que me ama sem medo ou sem hora marcada, sem rodeios, sem palavras ensaiadas, que seja espontâneo, apaixonante, se ter medo de ser visto como bobo romântico, sem medo de não escutar as mesmas palavras, mas conseguir perceber o sentimento em meu sorriso ou em um beijo impreciso.
Alguém que saiba sentir o meu amor sem eu precisar falar, sem eu precisar provar, sem me testar, que perceba nos meus gestos e nas minhas atitudes tudo aquilo que ficou por falar, que consiga se encontrar nas poucas palavras ou nas músicas que eu escutar.
Esse alguém vai me fazer chorar de felicidade e estar sempre presente para enxugar minhas lágrimas de dor, esse alguém eu sei que vai sofrer em dobro quando ver que me fez sofrer, vai saber se explicar e me convencer que explicações há, que mesmo no erro e mesmo na dor, mesmo quando a loucura e o medo nos transforma em covardes mentirosos, saibamos compreender o que é o medo do amor.
Esse alguém vai saber se desculpar, se arrepender, saber perder o orgulho, saber viver e sentir o que é verdadeiro, saber o caminho e voltar atrás, saber a direção que rege o coração com o poder de um verdadeiro amor.
Alguém que faça uma loucura por mim.
Vai ter em si que seu amor por mim é suficiente, que amor quando é verdadeiro só depende da gente, que se fará presente mesmo ausente, que seja carinhoso, que qualquer outra pessoa do passado ou presente é indiferente, que o beijo apaixonado que ele encontre seja junto ao calor do meu corpo quente, que nada mais seja tão bom e esperado quanto nossos momentos eloquentes.
É assim que espero encontrar alguém para mim.
É simples o que eu quero, não é pedir demais.
É o que acho que merece alguém assim como
Eu
Mas afinal, eu sou assim
Será que é isso que o amor espera de mim
"Não é tão difícil descrever alguém que eu seria, alguém que assim eu gostaria de ser, alguém para dar orgulho em dizer que me tem."
(Preciso reler esse texto )

São tantas histórias que eu me perco em contá las.
São alegrias e tristezas, ilusões e realidades, vontades e saudades,são tantas historias em apenas uma vida, tantas vidas vividas em apenas uma história.
Tantas vezes que chorei e que sorri, que me encontrei e me perdi, que cheguei e que parti, construí e destruí, afastei e uni, compreendi e confundi.
São tantas vidas que trago em minha vida que não sei o quanto as vivi ou se as assisti.
Histórias que fui de protagonista a coadjuvante, outras simplesmente insignificante, quantos corações acelerei, quantos outros eu parti, quantas lágrimas enxuguei, quantas outras fiz cair.
Fui vivendo, aprendendo, descrevendo, reescrevendo e escrevendo tantas outras histórias, capítulos em tantas outras vidas que nem sei ao certo qual papel eu estrelei.
Para alguns fui alegria, para outros nostalgia, de essencial a desgraça, de intensidade a saudade, inesquecível ao invisível, da amiga sincera a megera, de amor a dor, de tantos olhares e interpretações, de tantos momentos e emoções, nunca vou saber ao certo o público que atingi.
E quem ainda há de me acompanhar, como se a vida fosse uma novela a passar, quantos ainda hão de comigo estrelar papeis os quais a fala eu não sei decorar, quantos ainda hão de simplesmente assistir a história de uma vida que não garante final feliz e desconhece o “para sempre”, não faz bem nem faz mal, incerta de moral.
De imprevisto vou vivendo e escrevendo os capítulos que faltam completar.

Talvez esse seja o problema de algumas pessoas, deixarem guardados sentimentos importantes no lado de dentro.
É mais simples guardar.
O corpo, o físico, é o que, nesse caso, deveria proteger os sentimentos, mas não sei com que eficiência isso acontece, dizem que o amor vem com o tempo, o que facilmente vem com o tempo é o comodismo.
Sendo ao contrário, se os sentimentos protegendo nosso corpo, quantas feridas a menos teríamos Que os sentimentos me protejam, e não eu proteja mais meus sentimentos.
Se a ordem da aproximação, da conquista fosse o conhecer, o tempo, o carinho, a amizade, o saber, se importar, sentir.
O sentir Sentir a saudade, sentir a vontade, a segurança, a confiança, deixar se primeiro se envolver em sensações não em braços, presenciar, apreciar a timidez na fala no jeito de um olhar, não se deixar levar direto ao olhos fechados em busca de lábios, curtir a expectativa de novas descobertas a cada palavra, ouvir e escutar, observar atentamente a boca que diz, não atropelando a boca que apenas beija.
O calor de um toque inocente ao corpo, o frio na barriga de um encontro inesperado, o constrangimento do acaso, a cara de besta, a sensação de ter agido como não deveria.
Todos os pensamentos inquietos até quem sabe a proximidade, a intimidade, e finalmente com todas as certezas ao corpo.
Gentilezas e mais gentilezas, deixar se envolver se em gentilezas, sem melodramas, sem confundir o romance com melosidades dramáticas, o valor dos pequenos gestos, dos cuidados, da importância em atitudes mais duras, até mesmo no amargo, as gentilezas.
É preciso um tempo, dos tempos de se apaixonar, que está passando, o tempo do romance parece que se acabou.
O rápido, o fácil, o breve o amor não deveria ser tão “moderno” primeiro se beija, depois se pergunta o nome.
Sentimentos Sensações Emoções O que requer tempo, pelo visto, está perdido no tempo, atropelado num tempo em que o físico, os fáceis e meros prazeres da carne é que estão em primeiro.
Não temos tempo para o romance.
Não temos tempo a perder, só temos sentimentos.
Não, não temos.
Tememos.