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Histórias Tristes

Essa é a triste história de um homem que encontrou tudo o que queria e hoje não tem mais nada pra fazer Ele correu tanto atrás da felicidade, mas quando à encontrou, não soube o que fazer com ela.
Bom, ele hoje não tem muita coisa, só tem tudo o que sempre quis e mais nada de novo à conquistar.
Depois de tantas jornadas escolheu o melhor caminho: a solidão, vazia, cheia de nada.
Ele agora sabe, que tudo o que ele quis, de nada vai adiantar quando o mundo dele se desvirar (de cabeça para baixo para cima) novamente.
Amanhã ele volta à correr atrás, hoje ele quer descanso.
Amanhã ele terá que construir um novo hoje, e hoje ele já não liga pro amanhã.
Ontem ele não sabia que agora seu nome é Vinícius.
Bom, esse triste homem sou eu, Vinícius, desde ontem.
Sempre quis tudo o que pude ter, e nunca podia ter o que queria.
Até então, eu buscava a felicidade, mas há algum tempo, descobri que eu estou correndo à frente dela.
Para achá la, eu terei que voltar pro ontem.
Só tem um probleminha nisso: é impossível.
Logo me conformo que já estou feliz, sendo triste (sendo eu mesmo).
Talvez um dia, eu descubra que a felicidade é apenas uma meta invisível que o ser humano criou para se distrair da realidade.
Realidade que por sua vez, ele mesmo criou.
Então, sei lá Eu estou melhor assim, ao menos não virei um ator, encenando ser feliz.
Tentando enganar à mim mesmo.
Mas, ficarei feliz mesmo, quando essa vida chegar ao fim.
Finalmente vou ver você, Bruna, que já foi bem antes de mim, e por sorte, não teve a infelicidade de ser feliz.
Boa noite.

O DESTINO É PARA TODOS
Ouçam com atenção a história que irei contar.
Este fato é muito triste, mas interessante de se escutar.
Havia um boiadeiro chamado Alfredo aqui nascido e criado, mas o seu destino impôs o seu dedo e o levou para Santiago.
Chegando lá encontrou um primo, com quem iria se encontrar, sua intenção era trabalho, mas foi forçado a voltar a estudar.
Estudos junto ao trabalho entraram para sua rotina, e apesar de seu cansaço, se lembrava que homem de palavra não desanima.
Por ganância certo dia se encontrou no mais distante paradeiro, pois se perdeu em seu trajeto e foi parar em um mosteiro.
Adentrando naquele lugar, o perdido foi se achando, pois ao ver irmãos e irmãs, informação já foi buscando.
Entretanto algo de errado o impedia, de descobrir o seu distante paradeiro, pois não pertencia a mesma etnia e assim lembrou se que era estrangeiro.
Sendo assim se questionava: “Como pude me perder, pelo caminho em que eu andava ”.
Mas em meio ao seu desespero, a solução se aproximava, pois uma integrante do mosteiro brasileira ali chegava.
Ao saber de tal notícia, às carreiras logo vim.
Obrigado minha senhora, pela ajuda e, sendo assim, lhe convido a um passeio, com as despesas bancadas por mim.
Dessa forma assim nascia a paixão que a padre proibia, mas eles confirmam sim! Dessa forma a tal revelia, de paixão foi aumentando, e logo após o acontecido, no mundo um bebê foi adentrando, de fininho e tristonho, pois nascia de um fornico, de um pai astuto e pronto! Pois ainda no Brasil, havia outra mãe aos pratos.
Alfredo era casado e tinha uma filha de três anos.
As duas eram daqui, mas depois do acontecido saíram do Espírito Santo.
Caladas partiram, só deixaram dor e pranto.
Após dois meses ali chegava, o homem astuto e enganador.
Encontrou a casa em cinzas e uma carta de seu amor.
Dizendo: “Alfredo, és homem safado, mentiroso e traidor.
Soube de seu bebê, que em Santiago adentrou, vindo de uma integrante de mosteiro; que pecado seu enganador! Não me procures mais, esqueça que eu existo.
Aqui jaz sua ex mulher, sua filha e tudo o que era previsto.
Vá cuidar de sua família, mas cuidado para não a perder, pois uma carta foi enviada para a mãe de seu bebê.
Avisando a de suas mentiras e maldades; Ah! Lembra se de sua filha Hoje tem vergonha de você.”
Com os olhos margeando e com a cabeça aos rodeios embarcou num avião, que o levou a Santiago onde foi para o mosteiro confessar se para o padre, que recusou o boiadeiro.
Saiu em busca àquela mulher, que um dia o ajudou, que dele engravidou, mas não havia rastros quaisquer.
Nem mesmo uma carta ou o perfume, que usava de costume; nem um cisco sequer
Logo após o boiadeiro enlouqueceu.
Na audácia de duas famílias, sem as mesmas ali faleceu de desgosto e infarto por um coração que apodreceu.
Num mosteiro chileno foi velado, em Cariacica foi enterrado, aquele que um dia o destino castigou.
Por não ter a esperança, que homem certo sempre alcança o caminho de volta para casa que para o estrangeiro o levou.
Assim termina esta triste história.
Espero não ouvir outras iguais.
Mas deixo aqui um recado, para filhos e pais: na vida há coisas mais importantes, que bens materiais.
Dessa forma vos ensino, que para todos é o destino, sem exceção, mosteiros, Alfredos e sem voltas atrás.