Charles Bukowski

Acho que a gente devia encher a cara hoje, depois a gente fala mal dos inúteis que se acham super importantes.

De alguma forma, nunca consegui me ajustar na sociedade.
Não gosto da humanidade.
Não tenho o menor desejo de me ajustar, nenhum senso de lealdade, nenhum objetivo de fato.

Aqueles que escapam do inferno
nunca falam sobre isso
e nada mais incomoda eles
( )

Humanidade/bondade, nunca existiu nada disso desde o início.

De algum modo, sentia que estava ficando meio maluco.
Mas sempre me sentia assim.
De qualquer forma, a insanidade é relativa.
Quem estabelece a norma

Sempre haverá alguma coisa para arruinar nossas vidas.
Tudo depende do quê, ou de quem nos encontra antes Nós estamos sempre maduros e prontos para sermos levados.

Era bom estar solitário num lugarzinho, sentado, fumando e bebendo.
Sempre tinha sido uma boa companhia para mim mesmo.

“espero mandar pra você mais alguns poemas
logo, porque acho que
as pessoas que publicam meus poemas são meio
loucas, mas tudo bem.
eu também sou.
seja como for –
Espero,
nesse ínterim
que vocês não desistam
antes
que eu
desista.
c.b.”

É como se matar e renascer.
Acho que eu já vivi cerca de dez ou quinze mil vidas.

oh, deixe de viver tanto na defensiva! Nem todo mundo pode ser igual a você!
Eu sei.
É esse o problema deles

"Nunca nos é permitido, sabe É por isso que todos nós gostamos de ver os loucos, em filmes ou algo assim.
Nós os admiramos, porque eles fazem exatamente o que querem fazer."

Algumas pessoas nunca enlouquecem.
Elas devem viver um vida verdadeiramente horrível.
Malditas pessoas tediosas.
Em toda face da terra propaganda outras malditas pessoas tediosas.
Que show de horrores.
A terra está tomada por elas

As relações humanas nunca funcionavam mesmo.
Só as duas primeiras semanas tinham alguns "tchans"; a partir daí, os parceiros perdiam o interesse.
Caiam as máscaras e as verdadeiras pessoas começavam a aflorar: maníacas, imbecis, dementes, vingativas, sádicas, assassinas.

Talvez pensemos demais.
Sinta mais, pense menos.

Provaremos as ilhas e o mar
sei que em alguma noite
em algum quarto
logo
meus dedos abrirão
caminho
através
de cabelos limpos e
macios
canções como as que nenhuma rádio
toca
toda tristeza, escarnecendo
em correnteza.