A rosa carmim tem desabrochado diante de meus olhos.
Eu, por minha vez, ando mais espinho que pétala, estou me fechando diante de ti
Para apagar marcas, é preciso desapegar se.
É preciso decisão, dar o primeiro passo.
A primeira prece, a calma no caos.
A última lágrima
Outono, outro gosto.
Sabor de folhas caindo ao chão.
E aquela velha árvore de sombra distante É na calada da noite que ela me cala.
Coadjuvante de uma história de mil facetas; por isso sou toda alívio.
Compartilho a nobre coragem protagonista, de só desejar a felicidade.
Seria capaz de conjugar me Verbos e verborragias de cansar às vistas, a língua, a poesia, a teoria, o dia a dia
Intensa.
Aguenta
Quando ousei atravessar a fronteira, a luz cegou meus olhos.
Sussurrou sucesso com seus reflexos dourados; apodero me e prossigo iluminada.
Eu, que sempre tinha uma palavra pronta, morri no silêncio.
Sobrou profundo ressentimento, por jamais saber como seria
Tudo no começo é tudo.
São todas as possibilidades juntas num enorme baú.
Difícil é escolher o que daremos vida, qual o sim ou não.
Tudo está em nossas mãos.
Há uma âncora
Tão pesada, tão ferro, tão ferrugem corroendo minhas culpas, me impedindo de navegar.
Quero partir, mas não sei como ir.
Nessa via de mão dupla não sei se dirijo na contra mão, se acelero, se páro e contemplo o horizonte.
Estou rodando em vícios, em círculos.
E junho chega cheio de frio, pressa e promessa para meu coração.
Rascunhos acumulados, finalmente serão concretizados.