Eu retribuo o sorriso.
Eu correspondo ao abraço.
Eu digo sim.
Eu quero sim.
Eu sinto sins.
Só porque estou vivo.
Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos.
E que seja doce tudo o que tiver de ser.
Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir.
Estou resolvendo umas coisas aqui viu, esses negócios de sentimentos demonstrados demais meio que estraga.
Finjo o tempo todo, rio, sou alegre, dispersivo, com aquele brilho superficial e ridículo.
E em cada fim de noite me sinto um lixo.
Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também.
Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça.
Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito.
Penso em você principalmente como a minha possibilidade de paz a única que pintou até agora, “nesta minha vida de retinas fatigadas”.
E te espero.
E te curto todos os dias.
E te gosto.
Muito.