Um rouxinol! E na hora do jantara família reunida.
A sensação de tocar com os dedosO que não tem realidade Uma pequena borboleta.
a borboletapousa sobre o sino do temploadormecido
menina muda,convertida em mulherjá se perfuma
o lutador, na velhice,conta à sua mulher o combateque não devia ter perdido
sinto um agudo frio:no embarcadouro ainda restaum filete de lua
frio na alcovaao pisar teu pente,minha esposa morta
em rincões e esquinasfrios cadáveres:flores de ameixeira
o ruídode um rato sobre o pratocomo resulta frio!
o velho calendárioenche me de gratidãocomo um sutra
Mar de primavera O dia todoLentamente ondula.
faisão da montanha,o sol da primaverapisa sua cauda
chegado para ver as flores,sobre elas dormireisem sentir o tempo
Brilho da lua se move para oestea sombra das florescaminha para leste.
Partem os barcos Como ficam distantesOs dias de outono!