A questão indígena é uma causa de todos nós.
É tomando parte nessa luta que daremos passos definitivos contra a política neocolonialista vigente no Brasil.
Incontáveis vezes fugi de Deus.
De diversas formas fugi do amor e, inesperadamente, foi sempre assim, na julgada ausência, que Ele, como todo amor, se fez maior.
A perda de tantos fiéis pela Igreja Católica se deve, antes, a uma pedagogia que prima pela descontinuidade, que não se inova, e que pouco permite aos membros se entenderem como parte ativa de um "corpo".
A mecânica do mundo é uma engenhosa construção para a vida.
De um hemisfério ao outro do planeta o sol deita seus raios e o vento lança sementes.
Se a terra não girasse, a vida tão acessível se extinguiria.
Tem, certamente, um dedinho de Deus, fazendo, em tudo, acontecer a vida.
No tempo quaresmal, celebrado pela liturgia católica, rememoramos Aquele que sempre teve nossas vidas em Suas mãos e, quando nos pôde condenar, ousou em perdoar e salvar o que estava perdido.
Antes que o mundo se reconheça no limiar de um grande abismo tecnocêntrico, as relações interpessoais mergulharão num irreversível vazio.
Assaltaram o país travestidos de juízes, de heróis tupiniquins, defensores da moral, da família e da pátria.
Reis ungidos pela fé; e a política, sempre ré, é quem pode redimir o país entregue a lobos que desfilam em suas togas.