BarrosS

Dos poetas eu tenho o amor bandido.
O meu amor não correspondido.
Sentimento aturdido, doído, numa inflamação sem fim.
Teu desprezo me é a dor do parto sem gestação com sangue sofrido e frio, em vão no calor de toda a agonia sem fim.
Me resta o grito de aflição de uma alma presa neste corpo calado.
Grito esse que só as almas sofridas entendem.

"O sábio sabe a hora de calar mas quando volta, não há quem segure seus argumentos! "

As vezes a ironia me salva
de algo que ela mesmo me proporcionou!

Lembre se sempre que der, dos cafunes que não deixou eu dar, dos beijinhos, carinhos e dos afagos que eu tinha só pra você.
E durma meu amor!

"As dificuldades e as quedas me dão uma vontade enorme de teimar em superar e levantar.
Não sou forte; adoro contrariar."

E quando você desmarca, por um motivo tão tão justo deixa pra depois, afinal ainda estarei aqui, talvez.
Depois, amanhã é logo ali.
Depois de hoje deixa pra depois!
Eu realmente me sinto ligada a ti!

Teus grilhões são feitos de papel higiênico Bobagem achar que isso é prisão!

Só com boa memória eu posso refletir sobre o que se foi de ruim, na tentativa de melhorar o que se vem, e eternizar pequenos momentos, cheiros e detalhes das pessoas amadas!