Dos poetas eu tenho o amor bandido.
O meu amor não correspondido.
Sentimento aturdido, doído, numa inflamação sem fim.
Teu desprezo me é a dor do parto sem gestação com sangue sofrido e frio, em vão no calor de toda a agonia sem fim.
Me resta o grito de aflição de uma alma presa neste corpo calado.
Grito esse que só as almas sofridas entendem.