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Arcise Câmara

Sou sensível
Telefono para meus amigos no aniversário deles, prefiro ouvir a voz, sentir a alma, olhar nos olhos, chorar junto e gargalhar das alegrias, sou poço preenchido, sou reações às injustiças.
Posso falar de mim, nessas besteiras que escrevo, posso priorizar a mim, nesse contexto de orgulho, não me julgue pelo que valorizo, sou insônia e sou medo, gosto de satisfazer minha curiosidade com energia, sou de encantos perdidos, não quero magoar ninguém.
Dou importância as frustrações, aos rancores e aos ressentimentos, preciso conhecer minha personalidade.
Eu prometo me amar para o resto da vida, comer o que quiser, com absoluta impunidade.
Tenho os meus momentos de desprendimento, cinquenta porcento do tempo não sou assim, sou firme, mas não demonstro aos que me magoaram, não é uma capa, é só deixar passar.
Eu sou uma artista, tenho alma leve, brigo comigo mesma para que continue pluma, acreditava que seria assim para sempre.
Mudei, virei autoritária e exigente.
Muitas pessoas são infelizes apesar de terem muitos motivos para serem alegres, eu me exigia felicidade.
Se uma coisa aprendi com o Amor é que devo ser prática, dar importância ao que tem importância, a possibilidade de morrer deveria fazer brotar em nós o legado que queremos construir em cima da nossa imagem.
Eu me perco dentro da relação comigo mesma, reeducação alimentar é tortura ou castigo, zero empolgação, passou de uma semana fico a um passo da desistência, nunca me senti esperta nesse campo.
Talvez a palavra certa seja inteligência ou talvez o fato de eu me amar de qualquer maneira me deixa desnivelada nesse aspecto.
Eu e a sensibilidade éramos almas gêmeas, tinha poucas horas para defender esta tese, por várias vezes me perdi por estar sensível, sou cortês e predisposta a ajudar, deixei de amar e não posso mais viver com alegria na tua presença, não sou de explicações, o que não me preenche, não me basta.

Mãe!
É o pensamento racional, satisfação da existência, razão da vida.
Mãe são gostos comuns, é time que ganha, doação em demasia.
Mãe é real, relacionamento infinito e barriga cheia.
Mãe é uma “mercadoria” sem preço, uma vida em harmonia, encantadora do eu.
Mãe uma intimidade natural, não tente explicar, só quero te ouvir.
Mãe fecha os olhos com força, sinta o peso da perda, transforma por onde passa.
Mãe é dama no olhar, sensação significativa, oportunidade de reflexão.
Mãe é balanço da caminhada, controladora a respeito de quase tudo, explosão diante de deslizes.
Mãe é sentir se feliz, ter válvulas de escape e uma vida simples.
Mãe abre mão de si mesma, não se sente sozinha, muito menos solitária.
Mãe tem alma de verdade, lembra de cada gesto, negocia os presentes.
Mãe tem poucas ligações sociais e muitas emocionais, trabalha com sucesso e chora desapontada.
Mãe se diverte em meio às circunstâncias, dos acontecimentos da vida e nos manda mensagens.
Mãe contempla o próprio filho, interage por completo e tem boa vontade.
Mãe tem atitudes de gentileza, não sabe onde Judas perdeu as botas, mas sabe encontrá las.
Mãe sabe dar aquela notícia, inspira credibilidade e fala sem parar.
Mãe é próxima e conectada, aceita os acontecimentos e evita imposição rígida de suas ideias sobre como as coisas devem ser.
Mãe é o ensinamento entre distinguir o bom do que não é, é a paciência para coisas insuportáveis, é trabalho de toda uma vida.
Mãe é nunca ter tédio ou falta de paixão, é esforço ao máximo e nunca o bastante, desistir nem pensar.
Mãe é a felicidade que não se compra, é o band aind, a sensibilidade, o conhecer e compreender.
Mãe é o sim fácil, é estar certa, mesmo estando errada, é deixar seus planos para mais tarde.
Mãe é ter gosto torto, amar desde sempre, entender com os olhos do filho.
Mãe eu te amo! Obrigada por existir! Obrigada por ser você! Desculpa as perdas! Obrigada pelo sacrifício divino! Obrigada pelas noites insones! Obrigada pela vida! Eu sempre estarei conectada a ti.
Um beijão no coração.

Feliz Dia das Mães!
Toda mãe queria ter umas horinhas a mais do dia para dar conta do recado.
Eu sempre acreditei nisso.
Mãe se doa, se doa e se doa, esquece se do tempo, mãe coloca acelga e espinafre no prato do filho como se ela não gostasse de um belo e grande hambúrguer.
Mãe é histérica e bipolar, pragueja com os olhos quando o filho é mordido pelo coleguinha da mesma idade, mascara a cebola na comida para que ninguém sinta, mãe esquece se de comer.
Mãe não são negociáveis.
Que história é essa! Faça o que eu digo e pronto sempre ouvi e ouvia mais, é pro teu bem menina.
Ser Mãe é ter momentos simples cheios de entusiasmos, mas também um mecanismo de autossabotagem, o filho é desculpa para preguiça em se arrumar, cortar o cabelo, usar salto.
Ser Mãe é fazer uma lista de todos os seus desejos e nele não incluir nenhum para si, a lista carrega coisas boas materiais e espirituais para os filhos.
A mãe sempre antecipa o que vai acontecer.
E não é praga, é sabedoria materna.
Mãe que fica com a cabeça em outro lugar por poucos minutos se arrepende pro resto da vida, crianças surpreendem, adultos também, a desgraça é sempre certa quando há muito silêncio com filhos pequenos.
A resposta frequente para todos os convites para uma mãe é o: Se der eu vou! Mãe não se cansa de externar com carinho o quanto gosta da cria, mãe jamais se cansa, mãe não tem a chance de cansar sem remorsos.
Mãe vira capacho dos filhos sem se dar conta, mãe não desiste do apego mesmo que eles estejam grandes, casados e com filhos, mãe é um corta tesão mais eficaz no mundo.
Situações colocam à prova a força de uma mãe, mãe não precisa está em forma, mãe se comunicam por sinais, olhares, reconhecem se.
Mãe são todas as dádivas do universo personificadas em uma única pessoa.
Mãe nunca diz: Se você for embora, não precisa voltar nunca mais, mãe sempre diz: a casa será sempre sua, a porta tá sempre aberta, se não estiver feliz, mamãe tá aqui.
Mãe tem sentimentos similares a que temos em velório quando os filhos se casam com alguém não muito compatível com o que elas sonham.
Mães pregam o amor e não a intolerância, mãe odeia filhos mentirosos, frouxos, debiloides, ignorantes, pés rapados, mas às vezes contribui mimando os demais e sendo responsáveis por suas responsabilidades.
Mães não ficam enferrujadas, mães berram, atacam, mandam, mas são bondosas,
Mães não estão muito a fim de comemorar seus aniversários, mas guardam cada centavo para os temas dos filhos.
Mãe não fica chateada por mais de dois minutos, mãe se dá bem perto ou longe, mãe controla os impulsos para não bater, mães sempre acham que tem sérios problemas para resolver quando na verdade é uma besteirinha.
A vida não acontece do jeito que a gente quer, mas ser mãe é DIVINO.

Mãe! A nossa existência
Mãe move todos os dedos para ver um filho feliz.
Mãe sempre deseja a felicidade plena para suas crias.
Mãe chora, mãe fala com a barriga na época da gestação, mãe mesmo exausta sempre se propõe a ajudar.
Mãe não tem sentimento cumulativo de mágoa ou rancor quando o assunto é filhos, são seres de fácil perdão.
Mãe acompanha cada palavra que sai da nossa boca mesmo que para os outros soe indecifráveis.
Mãe deixa a gente maluca com seus desejos de simplicidade, a gente quer ganhar o mundo e ela só quer que sejamos plenamente felizes.
Mãe passa por cima de insatisfações amorosas para que o filho conviva com o pai.
Mãe valida nossas convicções e quando o assunto é educação ela não se dispõe a fazer concessões.
Mãe inventa coisas para divertir os filhos sábado à noite.
Mãe abraça todas as atividades porque nem sempre confia em delegar ao pai.
Dá um alívio enorme na alma saber que sou especial no mundo dela, que tem alguém que me ama incondicionalmente, que mesmo que eu não mereça ela vai sempre me amar e esse amor só cresce.
Mãe é a nossa primeira alma gêmea, se é que existe outra.
Mãe é expressão cordial mesmo que o mundo esteja desabando, nem todo mundo sabe amar de verdade, mas Mãe nasce sabendo.
Adoro senti la por perto, cuidando de mim, me dando conselhos práticos, fazendo com que eu abra o olho para alguma situação e principalmente preocupada com o meu interior.
Mãe são confiáveis, de carne e osso e eternas na nossa vida e no nosso coração e não há quem apague essa ideia de que não importa qual idade tenha, enquanto vida tivermos, a queremos ao nosso lado.
Mãe te informa que fumar não combina com você, às vezes ela queria acertar uma panela em sua cabeça, mas logo rir porque é só uma fantasia achar que por um milésimo de segundo ela poderia te fazer algum mal.
Mãe Eu Te Amo para sempre e a minha admiração por ti me faz refletir que eu preciso ser cada dia melhor para honrar todo esse Amor.
Feliz Dia da Mães!
Feliz Todo Dia!

Minha mãe é a melhor mãe do mundo
Sou a sua “Nega Linda” apelido que só ela me chama, sempre nos comunicamos, somos vizinhas de apartamento e almas que brilham quando se encontram.
Minha mãe é meu tesouro mais valioso, minha preciosidade, minha esperança em dias melhores.
Uma das coisas que mais eu amo nela é justamente sua admiração pela sua mãe.
Minha vó faleceu quando eu tinha míseros 3 anos e como todo belo trauma, a única lembrança que eu tenho da minha vó materna é o dia do seu enterro.
No entanto, mamãe ao longo dessas quase quatro décadas fala quase diariamente do seu relacionamento com minha vó, o quanto elas eram amigas, o quanto minha vó sabia costurar, bordar, fazer quitutes.
Conta os episódios de aprendizado entre minha vó e minha irmã primogênita em que ao dois anos de idade aprendeu o alfabeto ensinado por ela e assim ela soletrava os remédios que minha vó precisava tomar e buscava esses remédios da penteadeira para a cama onde vovó estava dodói.
Conta com tristeza o fato do meu irmão não poder tê la conhecido, dos meses que passou em Belém longe do papai porque em Belém o tratamento oncológico era mais avançado que em Manaus.
Eu vejo a minha vó na minha mãe, eu vejo o quanto a minha mãe tem a dedicação da minha vó pelos filhos e netos, o quanto a minha mãe é preocupada igual minha vó, o quanto as histórias da minha vó se repetem com as histórias da minha mãe.
Minha vó ao ficar doente pediu que se fosse uma doença incurável que ela não gostaria de saber, pois o seu estado psicológico prejudicaria tudo, inclusive um tratamento paliativo, minha mãe é da mesmíssima opinião, não quer saber de nenhuma doença grave.
Minha vó pediu ao meu avô que ele não arrumasse ninguém após a sua morte e adivinhem minha mãe já fez esse pedido ao meu pai inúmeras vezes tendo nós filhos como testemunhas.
Ai ai ai, dá sempre muita risada e muito pano pra manga essa história, porque ela se contradiz quando dia que quer morrer velhinha, junto com meu pai, de mãos dadas, mas bem velhinha mesmo, passando dos 100.

Eu não quero salvar ninguém
Minha amiga favorita tinha alguns excessos de álcool, mas sempre que eu falava disso ela se afastava, eu estava esperando um bônus há muito tempo, compartilhei felicidade e tudo deu errado, ele revelou não ser muito religioso, mas era uma pessoa de bom coração.
Não tenho medo de aceitar algumas coisas como são, evitar desentendimentos, e fazer baixar o termômetro da ansiedade, fui independente e inflexível demais por muito tempo, meu amigo preferido se afastou, tinha uma enxurrada de lembranças desconfortáveis e tudo isso me deixava imóvel, perdida no tempo.
Provavelmente uma pessoa radical, inconveniente e agressiva eu fui, mas sempre com remorso no olhar, com a vontade de vencer tendo nas entrelinhas a petulância de se ruma pessoa difícil.
Eu sou forte, protetora, carinhosa, generosa e pouco paciente, sei perder a arrogância e tenho medo das pessoas que não conheço e julgo pela capa.
Adoro frio, detesto calor e nasci em Manaus, reconheço me nas histórias alheias, sinto me ridícula às vezes ao destilar o ódio com tanta facilidade, evito conversa fiada, admiro a forma como muita gente luta pelo que acredita.
A cerveja e o suor não me apetecem, sou explosiva e já tive pretendentes gostosos em minha vida, mas nada que valha mais que um bom caráter, claro que você não deve mudar sua essência, mas pode pensar em ajustar alguns comportamentos, fico magoada só de pensar em tanta coisa que não relevei.
Essa mania de ser verdadeira, de ser real é bastante grosseira, não quero dar notícias importantes, não quero perder tempo numa relação fadada ao fracasso, não quero uma lógica baseada em ressentimentos e amarguras, não quero ser exaustiva e deprimente.
Não quero uma sinceridade católica, e um medo burguês de ser feliz, não quero carapuças servindo lindamente.
Quero um mundo de atitudes, quero me acometer de alegria de repente, sem sentimento de culpa, sem o estranho arrependimento, com a liberdade e seu preço.
Meu marido parece muito feliz no casamento então descobri que ele tinha outra, uma válvula de escape, meu mundo caiu, tive sede de sucesso matrimonial e descobri que meu relacionamento era uma farsa, até onde pude perceber só estava bom para mim.
Não exatamente estava tudo perdido, ele ficava com as partes boas e eu com as ruins, frequentávamos a alta sociedade, eu tinha necessidade de agradar, de ter o máximo de pessoas ao meu redor me elogiando, não tinha controle de seu passos, nunca fui de fiscalizar ou controlar, achava que se a porta estava destrancada e se ele ficava é porque estava tudo bem.
A pessoa boa aparenta ser direta, verdadeira e confiante, a pessoa má aparenta ser exigente, grosseira e arrogante, eu era uma mistura de ambas, observei a movimentação e os flertes ele não sabia que eu sabia e eu não sabia se queria que ele soubesse.
Com o tempo eu me torno mais forte, cobro, luto, brigo, xingo, diminuo o meu peso enorme, descomunal, não queria ser a mulher carente ou grudenta, não queria voltar a ter intimidade na cama, o fato de saber que mais alguém além de mim compartilhava a cama com ele me dava nojo.
Renasci das profundezas da carência, desacreditei no meu casamento, não aturo perdoar o símbolo do desrespeito que se chama traição, deixei a crença de que era só uma fase de lado e fui para o xeque mate.
Não há vencedores ou perdedores na separação, a pior coisa do mundo é ser admirada por qualidades que você não quer ter, você se importa com o que estão pensando de você, você fica intelectualmente chata e decide não salvar o mundo de ninguém, nem o seu.

Minha Juventude
Minha amiga Patrícia, Mãe de Guilherme me pediu para falar sobre a juventude.
Talvez minha juventude tenha sido muito parecida com a dela pois vivi momentos mágicos e incríveis.
Minha Amada juventude foi repleta de amor, amor que transbordava, cheinha de amigos irmãos e muitas histórias para contar.
Fui uma jovem quase qualquer, frequentei Village Café e Mikonos nas matinês de sábado e domingo, dancei horrores ao som de música eletrônica.
Era fã de Menudo e Dominó.
Tinha amigos pobres, ricos e classe média e nada disso importava.
Era promotora da paz, pelo menos tentava ser.
É claro que a cada desobediência (rebeldia) eu ouvia do meu pai: "É isso que você aprende no Focolare " (Movimento Cristão).
Tanto meu pai como eu tínhamos a certeza que Não.
A pergunta só vinha para me confrontar de que eu estava agindo totalmente ao contrário do que aprendia por lá.
Vendia pão no sinal para a padaria Per Te, Morava no Boulevard e passeava em casa como dizia meus pais.
Tinha muitos amigos, a vida de doação sempre me fascinou, e na sala de aula era a psicóloga, a primeira a saber que a amiga tinha engravidado na adolescência, a única a saber de algum problema familiar e assim me tornei a Sra.
Conselheira, aquele ombro amigo, com palavras bonitas, respostas sinceras e resolução de todos os problemas do mundo.
Sofria Não me lembro! Estava tão voltada para amar o meu próximo que apesar de ser quase sempre briguenta me sentia leve em ajudar, quanto mais eu ajudava mais disposta ficava.
Tive uma juventude de pouco namoro, esse não era o meu foco principal, aliás nunca foi.
Está aí umas das minhas qualidades importantes.
Sou feliz sozinha.
Sou feliz comigo mesma e isso desde o tempo de menina.
Mas amo ser feliz no coletivo, em comunidade.
Briguei no colégio e fora dele, distanciei de amigos, julguei, errei e recomecei.
O tempo vai passando e tudo de ruim que aconteceu fica sem sentido, tudo parece lembranças vagas como sonhos ou porque não, pesadelos.
Eu não era perfeita, nunca fui, perfeição tava longe e ainda está, mas tenho uma sensação tão boa de dever cumprido, de ter aproveitado bem cada momento, de ter dado valor a quem merecia valor, de ter acreditado nas coisas simples da vida, no amor, na paz, na harmonia por mais estranho que possa soar uma geniosa, a Sra.
Pólvora acreditando na paz.
Na juventude despertei para lutar por meus ideais, mesmo que parecesse careta, insano ou chatice.
Sempre levantei a bandeira das coisa que acredito, sempre lutei.
A juventude para mim é sinônimo de Amizade.
Amizades essas que carregarei no coração para sempre!

Acho que quase todo mundo já teve uma amiga traíra, aquela própria onça, também amiga da onça, mas como não sou rancorosa
A vida não pode ser encarada apenas por esse prisma e que nada de achar que a amiga te traiu merecidamente, mas é que as revelações dos acontecimentos fez você conhecer aquela falsa amiga que você confiava tanto.
Então, caracterizo como puro aprendizado.
Em todas as situações preferi ficar quieta e me afastar, evitei a discussão, a desarmonia.
Me afastei de certo modo de um mundo pleno de futilidades.
Liguei meu botãozinho no modus vivendi e continuei minha caminhada sem aquela amizade.
Depois de tempos e anos você percebe que aquela amizade jamais se encaixaria porque no mínimo seus valores são diferentes e suas prioridades mais ainda, vocês apenas morgavam uma conversa sem pé nem cabeça, um blá blá blá de qualquer ordem.
Uma mulher linda, desejável e inteligente não precisava competir com você.
Eu tenho alma romântica e é penoso ter esse tipo de alma porque você idealiza sempre o melhor e o mais lindo, o mais perfeito possível e até em relações de amizade você precisa sentir a intensidade de borboletas no estômago.
Depois de tantos tombos fiquei cansada, desiludida, dura e fria, não discuti, não argumentei, não disse nada (fuja dessa característica), apenas me afastei porque a vida é uma troca, você salva meus dias e eu salvo o seu.
Hoje fico pensando que foi melhor assim apesar de tudo.