"( ) Havia algo que tinha um cheiro inconfundível de alegria.
De vida abraçada.
De chuva quando beija a aridez.
De lua quando é cheia e o céu diz estrelas.
Um cheiro da paz risonha do encontro que é bom.”
Ouça com o coração quando quase lhe parecer silêncio: é o meu amor falando baixinho só pra não acordar o seu medo de amar.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Me recordo de cada flor que veio à tona só porque tive coragem de cuidar da semente.
Só porque não me acovardei, mesmo que tantas vezes com todo medo do mundo.
Existem saudades que sabem rir.
São as minhas preferidas.
Algumas, nascem sabendo.
Outras aprendem, depois de transformar o choro.
Como borboletas, voam pelos jardins da memória, abraçam as lembranças mais viçosas, e saboreiam o néctar, sempre disponível, das alegrias perenes
Torça bem as lágrimas, uma a uma, até desencharcar o coração.
Depois, estenda a tristeza pra secar no varal da autogentileza.
Lá costuma bater sol.
A coragem de assumir que estamos tristes, quando a tristeza chega, não implica permitir que ela nos escravize, a não ser que essa seja a nossa escolha.
Ela é uma nuvem que passa, somos o céu que fica!
Foi quando ficamos mais tempo em silêncio e continuamos a conversar, felizes, aquele conforto todo para a alma sem necessidade de palavra, que eu entendi com mais nitidez a beleza do que existia entre nós.