10 de agosto de 2014
Hoje é o décimo primeiro Dia dos Pais que ficarei sem a presença física do meu Dedé.
Quando eu era criança, a parte mais difícil do ano letivo para mim era elaborar algum trabalho de arte na escola para meu pai.
Até que um dia, na oficina do colégio, ao relatar que estava criando um cartão para meu avô porque não tinha meu pai mais, um colega me disse por meio de palavras semelhantes a essas:
Nunca tive pai.
Ele abandonou minha família quando eu era bebê.
Desde então, minha visão sobre esse dia mudou.
Antes desse ocorrido, achava que eu era a única na sala órfã de pai e me excluía para ninguém perguntar sobre isso.
Para todos que tem pai: aproveitem cada minuto!
Para os que não tem ele presente: procure o e faça sua parte como filho/a.
Para os que possuem a dor da perda: sinta a sem receios.
Ela vai te fortalecer de dentro para fora.
Amo o meu heroi eternamente e tenho muita felicidade por ser filha de uma mãe pai e pelo fato de eu ser uma mistura dos meus pais, em questões físicas, biológicas, históricas e emocionais.