Cuide bem das pessoas boas que entram em sua vida
Pois o vento que sopra
É mais forte que o vento que puxa.
Quando quer a saudade preencher por aqui, aqui não fico, vou por ali, buscar na ilusão da felicidade, o preencher dessa saudade.
Aniversários
Cutucos datados
De tempos em tempos é preciso lembrar
Ainda estamos aqui
Cabe a cada um decidir
Comemorar ou não.
De arrependimento
A cobra puniu se
De tal maneira, funesta
Devorou seu próprio corpo
Condenando se a intimidade
Com sua própria cabeça.
Derrepente amar é teorema, pura lógica, derrepente amar é aplicar, mas assim como a matemática na distância dos livros, se esquece como que faz, se esquece como é amar, na distância de quem sabe o que é amor.
Como pode alguém dizer que
Em paixão não mais acredita
Até mesmo a morte
Absonante à vida
Ao encontrá la
Foi pega desprevenida
E apaixonou se
Há levou para um passeio
Ao coma mais profundo
E a trouxe de volta.
Assustador e desavisado pingo gelado
Resto de chuva caído de calha qualquer
Das armadilhas da vida, quase a maior
Quaisquer outras que sejam
Nem arregalar os olhos
Nem franzir a testa.
Quando virás de volta por aqui
Nuvem de vapores claros
Outrora nem se quer sumia
Outrora de águas turvas
Vai te então com força bruta
Vai pra crer que o vento
Não te quis levar
Mais do que eu quis
E trazer te para bem perto de mim.
Consciência tranquila nos faz dormir bem até do lado oposto da cama / com a cabeça no reto e os pés no travesseiro.