Um homem sem memória é um homem sem passado.
Mas um homem que não sabe fantasiar é um homem sem futuro.
A ideia mais natural para o homem, a que lhe surge ingenuamente, como no fundo de sua natureza, é a ideia de sua inocência.
Se os proxenetas e os ladrões fossem sempre condenados em toda parte, as pessoas de bem, julgar se iam todas e incessantemente inocentes.
Sem liberdade não há arte; a arte vive somente das restrições que ela impõe a si mesma, e morre de todas as outras.
Os homens só se convencem das nossas razões, da nossa sinceridade e da gravidade das nossas penas, com a nossa morte.
Enquanto vivos, o nosso caso é duvidoso, não temos direito senão ao ceticismo.