Perdido de amor
Retruco Faço birra e algazarra no seu coração,
me morde, me rasga, grita e estilhaça,
sou o vidro da nossa casa, vós a chaminé em fumaça,
sou o gramado, onde pisas, cortas e pões tuas lágrimas
Serei teu colchão, se deitas em mim que lhe sossego,
nos dias frios podes me deixar de lado,
pois no desespero ao frio lhe tomar,
como travesseiro e cobertor me entrego a seu agrado,
sim, lhe cobrirei diante tudo entre beijos e abraços,
esse é o amor devasso, que de malandro não tem nada,
custa mesmo assim me amar Que farei
Diante tudo serei eu aos teus pés feito capacho!