DESATINO
Meus sonhos de querer te andam perdidos
Meus dedos doem ao ansiar o seu ardor
Sou porém, querida, o poeta mais desvalido
Que se encanta, por ti meiga, meu doce amor.
Meus versos se ocupam pelas noites adentro
No ensejo de ter de ti, querida, toda a adoração
És todo o passear dos meus loucos pensamentos
Amo te, surreal, no brilho da lua_ Contemplação.
Espanco te a porta, buscando tua presença
Nesse vício de querer te a face ver_ Desatino
Por ti, amada, entrego à Deus a inocência
Sou réu confesso até do teu mínimo suspiro
Quando osgasmicamente confessas me querer
Eis a razão do meu viver no ar que respiro.
Elisa Salles
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