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Kevin Martins

30 anos.
30 anos de casamento.
3 anos de namoro.
Uma eternidade sendo casal.
Faz 20 anos que leio esse romance.
Poderia ler durante a eternidade, mas, mesmo assim, me emocionaria em cada página.
Sempre penso nos 13 anos que não li esses dois.
Penso em todas as histórias bonitas.
Não cabe numa mão, quantas discussões presenciei.
Nunca vi um de cara feia para o outro.
Tem dias que alguém não acorda bem.
Tem dias que até respirar incomoda.
Mas amor, amor não cabe num dia nem em mais de 30 anos.
Amor não cabe na vida, quanto menos, na morte física.
A gente sabe dos dias que a comida é escassa.
Dos dias que o dinheiro é moeda.
Dos dias que a riqueza vem num sorriso.
Eu sei que eu não tenho olhos para compreender esse amor.
Não tenho poesia suficiente para 30 anos.
Não tenho peito para tanta emoção e orgulho, quando falo dos meus maiores ídolos e heróis.
Eu queria lhes dar parabéns, não por esse aniversário, nem pelo tempo dos calendários e dos relógios.
Eu quero lhes dar parabéns por cativar toda pessoa que passa e vê essas mãos dadas.
Por me ensinarem que o amor sobrevive pelos anos, pelos dias, pelas pedras, pelas dores, pelas lágrimas, pelos instantes, pelos sorrisos
Eu quero lhes dar parabéns, por nunca desistirem de mim e por serem minhas pernas, quando desaprendi a caminhar.
Por serem a rodinha que não deixou eu cair da bicicleta.
Por serem o quarto que me abrigou, quando nenhum travesseiro me suportava.
Por serem o abraço, que juntou todos os meus pedaços.
Por serem o exemplo vivo, de que a vida não é feliz, se não for compartilhada.
Eu amo vocês com toda a força que eu nunca imaginei que tinha.
Eu sinto orgulho de vocês, por serem o amor na forma mais concreta que eu conheci.
Eu parabenizo vocês, da forma mais simples e grande que eu conseguiria, porque não existe nada nesse mundo, que defina o tamanho dessas duas almas.
Obrigado por tudo!
Parabéns por tudo!
Vocês são a vida da minha existência.
Vocês são a maior beleza desse mundo.

Mais um dia amanhecendo.
A insônia apareceu aqui.
As ideias e a vontade de viver tudo de uma só vez, também.
Ao mesmo tempo de tudo, não sei se quero os amores.
Não sei qual querer e o que decidir.
As consequências de um desabafo, não me incomodam em nada.
Exatamente nada.
Repassei minha história de vida, na conversa com um amigo.
Percebi que era tão simples quando amar era somente sorrisos.
Verdadeiros sorrisos.
Hoje, amar, é discussões, sofrimento, algema, cadeia E que é difícil se manter sóbrio perante a vida.
Perante ao amor.
Sempre nos falaram que amar é o único sentido da vida.
Ou que tudo vale a pena Ou que temos uns aos outros Não temos nem a nós mesmos, amigo.
Essas briguinhas, das paixões, desgastam toda a corda que poderia sustentar o amor, que vem pesado e cheio de malas.
Um inútil, me sinto assim.
Sem capital.
Esquecendo, muitas vezes, de comer.
Rodeado pelo álcool e pelos cigarros esses que são meus companheiros, já me olham com cara de pena.
Realmente, digno de pena.
Uma mente cheia de papeis amassados.
As lixeiras daqui, já transbordaram.
Ninguém passa para recolher o lixo.
A rua é deserta, e os vizinhos (que não sei se existem) nunca atenderam aos meus pedidos de socorro.
Um homem sem esperanças, não é digno de seu título.
Desculpa, pai e mãe, mas a dor é grande demais aqui.
A angústia de pensar, machuca o peito.
Nos olhos, as lágrimas que nunca caem me dificultam ver a vida.
Me pego num momento em que não sei o que sinto pela vida.
Mas sim o que sinto pela morte.