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Felipe Pedroso

Constantes Vagantes sem Rumo
Falar de amor é sem dúvidas a coisa mais complexa, inclusive refletindo com base no mundo qual vivemos, onde tudo parece tão superficial, nada é duradouro, e simplesmente buscamos preencher o vazio qual mau sabemos da existência, pois não nos conhecemos É aí que acredito ser a raiz de muitos males, a falta de autoconhecimento e de profundidade de nós mesmos, tal falta que nos torna constantes vagantes sem rumo.
É bem como escutar aquela frase tão famosa “quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”.
Podemos até refletir a respeito, mas seu significado é ainda mais profundo que o entendimento mais profundo, pois nós caminhamos exatamente para onde sequer sabemos.
Alguns de nós acreditamos estar trilhando algo que queremos, mas será de fato o que realmente queremos É bem difícil responder, pois não nos conhecemos da maneira qual deveríamos e por conta disto, acabamos por nos precipitar em relação a quem somos, abraçando o autoengano ao invés do autoconhecimento, e pecamos por não saber a questão crucial para os significados de nossas vidas, e então nos tornamos constantes vagantes sem rumo.
Nossa busca por significado é constante e no decorrer costumamos atribuir valor a coisas que são apenas coisas, deixando de lado o que realmente tem valor.
Preferimos gravar um show por completo, simplesmente para alimentar a necessidade fictícia de atenção dentre outros, e por isto deixamos o valor da experiencia de lado, não focamos no agora e perdemos a oportunidade de sermos a melhor versão de nós mesmo, simplesmente por não estarmos presentes no agora, estando divididos em diversas partes.
Estamos fragmentamos e ao mesmo tempo precisamos ser cada um destes fragmentos e nunca somos apenas um, um inteiro, mas sempre divididos, buscando completude, conforto pela falta, e felicidade inalcançável.
Quando falamos de amor, partimos da mesma busca e passamos a confundir muita coisa, pois aliás, não sabemos realmente o que queremos, e por isto, passa a ser uma busca sem rumo.
O verbo amar passa a ser apenas mais uma palavra que justifica a sensação fictícia de completude e conforto, entretanto, não passa de uma mera ilusão, pois adotamos hábitos tão destrutivos que mau percebemos e então nenhuma relação dura, e nada é feito com entrega total, estando inteiramente no agora, desfrutando os sabores de ser quem é em sua totalidade, enquanto continuamos a ser constantes vagantes sem rumo.

Constantes Vagantes sem Rumo
Falar de amor é sem dúvidas a coisa mais complexa, inclusive refletindo com base no mundo qual vivemos, onde tudo parece tão superficial, nada é duradouro, e simplesmente buscamos preencher o vazio qual mau sabemos da existência, pois não nos conhecemos É aí que acredito ser a raiz de muitos males, a falta de autoconhecimento e de profundidade de nós mesmos, tal falta que nos torna constantes vagantes sem rumo.
É bem como escutar aquela frase tão famosa “quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”.
Podemos até refletir a respeito, mas seu significado é ainda mais profundo que o entendimento mais profundo, pois nós caminhamos exatamente para onde sequer sabemos.
Alguns de nós acreditamos estar trilhando algo que queremos, mas será de fato o que realmente queremos É bem difícil responder, pois não nos conhecemos da maneira qual deveríamos e por conta disto, acabamos por nos precipitar em relação a quem somos, abraçando o autoengano ao invés do autoconhecimento, e pecamos por não saber a questão crucial para os significados de nossas vidas, e então nos tornamos constantes vagantes sem rumo.
Nossa busca por significado é constante e no decorrer costumamos atribuir valor a coisas que são apenas coisas, deixando de lado o que realmente tem valor.
Preferimos gravar um show por completo, simplesmente para alimentar a necessidade fictícia de atenção dentre outros, e por isto deixamos o valor da experiencia de lado, não focamos no agora e perdemos a oportunidade de sermos a melhor versão de nós mesmo, simplesmente por não estarmos presentes no agora, estando divididos em diversas partes.
Estamos fragmentamos e ao mesmo tempo precisamos ser cada um destes fragmentos e nunca somos apenas um, um inteiro, mas sempre divididos, buscando completude, conforto pela falta, e felicidade inalcançável.
Quando falamos de amor, partimos da mesma busca e passamos a confundir muita coisa, pois aliás, não sabemos realmente o que queremos, e por isto, passa a ser uma busca sem rumo.
O verbo amar passa a ser apenas mais uma palavra que justifica a sensação fictícia de completude e conforto, entretanto, não passa de uma mera ilusão, pois adotamos hábitos tão destrutivos que mau percebemos e então nenhuma relação dura, e nada é feito com entrega total, estando inteiramente no agora, desfrutando os sabores de ser quem é em sua totalidade, enquanto continuamos a ser constantes vagantes sem rumo.

Amar não é prender, é libertar, e as vezes dizer adeus
Era uma vez um belo rapaz, que vivia perambulando sobre a terra em uma busca constante por significado.
Dia após dia, indo em busca por sinceridade, honestidade, transparência, e coisas genuínas.
Sabia ele que tais coisas são extremamente difíceis de se encontrar, e o mundo no qual vivemos é extremamente cruel, mas ainda assim, a sua perseverança era preponderante.
Certo dia, quando estava distraído e buscando ao máximo aproveitar o momento, se deparou então a um passarinho, que de maneira intrigante, despertou seu interesse.
Pois em sua jornada jamais se deparou a algo que havia chamado tanta atenção, e então, mesmo sem saber nada sobre, passou a querer descobrir ainda mais sobre tal, até que num outro belo dia se deparou novamente e pode notar definitivamente que existia muito significado naquele simples passarinho.
Dias se passaram e o interesse do rapaz, cada vez ficara maior e mais explícito, até então se encantar profundamente e deixar se envolver por tudo aquilo que buscava.
Viu no passarinho tudo o que era de mais puro e genuíno, e passou a cultivar com imenso carinho e amor.
Pois o afeto que lhe proporcionava era algo sem igual, único e extremamente raro.
Passou a ser incontestável, e as vezes até mesmo inexplicável, tudo o que o passarinho propôs aquele ser, mas então, num certo dia, o passarinho decidiu alçar voo, e não teve outra opção a não ser deixar a quem mais o cativou.
Além do sofrimento causado pelo apego teve a sensação de alívio, pois o rapaz se dedicou e empenhou todos os dias para tratar da melhor maneira o passarinho, propondo inúmeros e únicos momentos, vividos com a pureza e intensidade, repletos de amor e carinho nos quais jamais foram vistos.
Ainda assim, a vontade do passarinho era de voar, de explorar o mundo e suas inúmeras possibilidades, mas sempre carregando em seu coração, toda a pureza dos momentos que tivera.
O rapaz compreendeu a decisão do passarinho e continuou sua formidável jornada, sabendo que a decisão de não optar por prender o passarinho numa mera gaiola foi a mais sábia a se fazer, pois se tivera, certamente teria o perdido e desfigurado completamente o significado dos seus momentos juntos.
Pois em meio as suas jornadas, sabiamente aprendeu que quanto mais buscamos prender algo a nós mais o perdemos, e na primeira oportunidade que o passarinho tivesse, fugiria.
Embora seu amor pelo passarinho fosse sem igual, sabia que se o deixasse livre, seria escolha por livre e espontânea vontade voltar para os braços daquele que o amou.
Aprendeu que a liberdade é algo que se deve valorizar muito, e que cada um deve seguir seu caminho, por mais que as vezes exista sofrimento, mas que venha cumprir seu propósito.
Proposito este que o passarinho teve de apresentar o amor, onde menos esperava, num dado e inesperado lugar, no momento no qual o rapaz estava distraído, mas que o mudou completamente, mudando não só suas perspectivas sobre a vida, mas consequentemente a maneira de viver.
Vivendo intensamente cada momento, sabendo que hora outra, um passarinho aparece, ou até mesmo reaparece, e que o significado venha a propor os mais formidáveis, intensos e infinitos momentos.

A Contradição do mundo contemporâneo
No mundo contemporâneo, as coisas, a vida, tem uma concepção completamente diferente, pois não adotamos posturas adequadas, e muito menos sabemos quem realmente somos, levando uma vida inteira através de decisões tomadas, sem um pensamento bem estruturado que por ventura nos condicionam vidas completamente contraditórias daquilo que realmente somos.
Passamos por cima de tudo aquilo que realmente tem valor então nos apegando a coisas supérfluas sem valor ético algum, nos abraçamos fortemente sobre os critérios morais, mas a moralidade está atrelada diretamente ao coletivo, ao pensamento de uma sociedade qual dita regras e comportamentos, quais nem sempre nos encaixamos e engajamos.
Essa contradição da vida contemporânea, ainda assim, é a mesma metodologia, o mesmo caminhar na mesma direção do autoengano, sendo que refletir dentro de si pode extrair o melhor conteúdo de nós mesmos, direcionando para o autoconhecimento como a maior virtude, assim, não só conhecer se, mas também parar para pensar naquilo que realmente somos.
Não levar a vida no famoso “o vento levou” e até mesmo poder responder aquelas perguntas “toscas” que nos fazem em entrevistas de emprego: quais são seus pontos positivos e quais são suas fraquezas, pois, simplesmente não sabemos responder por conta de adotarmos uma postura do “deixa a vida me levar” e nunca em hipótese alguma damos valor aquilo que realmente tem valor, aquilo que realmente somos.