Fatos empíricos: Um: Todos nós somos capazes de sentir amor por outros seres humanos.
Dois: Impomos limitações a esse amor.
Três: Podemos transcender a todas essas limitações se nos aprouver.
(É uma questão de observação que, quem quer que o deseje, poderá vencer a repugnância pessoal, o sentimento de classe, o ódio nacional, o preconceito de cor.
Não é coisa fácil; mas podemos conseguir, se tivermos vontade e soubermos pôr em prática as nossas boas intenções.) Quatro: Amor que se manifesta em bom tratamento cria amor.
Ódio que se manifesta em mau tratamento cria ódio.
À luz desses fatos é óbvio quais deveriam ser os comportamentos políticos entre pessoas, entre classes, entre nações.
Mas, ainda uma vez, o saber não basta.
Saber, todos nós sabemos; onde quase todos nós fracassamos é em fazer.
E a questão está, habitualmente, em achar os melhores métodos de dar cumprimento às intenções.
Entre outras coisas, a propaganda da paz deve consistir numa série de instruções para a arte de modificar o caráter.