Se alguém refletir genuinamente sobre renúncia, não se trata de desistir de coisas externas como dinheiro, deixar a casa ou a família.
Isso é fácil.
A renúncia verdadeira é abrir mão de nossos queridos pensamentos, de todo nosso deleite nas memórias, esperanças e devaneios, nossa tagarelice mental.
Renunciar a isso e ficar nu no presente, isso é renúncia.
O fato é que dizemos que queremos a iluminação, mas na verdade não queremos.
Apenas porções de nós quer a iluminação: o ego que pensa como isso seria bom, confortável e prazeroso.
Mas realmente abandonar tudo e ir atrás Poderíamos fazer isso em um instante, mas não fazemos.
E a razão é que somos muito preguiçosos.
Ficamos paralisados pelo medo e letargia a grande inércia da mente.
A prática está lá.
Qualquer pessoa no caminho budista certamente conhece essas coisas.
Então, como é que não estamos iluminados Não temos ninguém para culpar a não ser nós mesmos.
É por isso que ficamos no Samsara, porque sempre achamos desculpas.
Em vez disso, devemos nos despertar.
Todo caminho budista é sobre despertar.
Ainda assim, o desejo de continuar dormindo é tão forte.
Independente de quanto dizemos que iremos despertar para ajudar todos os seres sencientes, na verdade nós não queremos isso.
Gostamos de sonhar.