Que possamos amar na falta, desejando o que não temos, e também na presença, alegrando nos com o que já se encontra à nossa disposição.
O mundo alegra quando está bem diante de você.
Não é como o objeto do desejo, confinado nos seus devaneios.
O amor aristotélico é pelo mundo como ele é.
Não pelo mundo como gostaríamos que fosse.
E você, andando na rua, declara sem medo de errar: gostei mais desta mulher do que gosto da minha.
Afeto carnal.
Inclinação erótica.
Tesão.
Eu prefiro um amor na alegria pelo que tenho do que no desejo pela mulher de capital estético exuberante e apetecível que me falta.