Dói.
No momento em que a dor mais me dilacerou, eu achei que não fosse conseguir sair dela.
Era como um abraço que, de apertado e consolador, tornou se dolorido e sufocante, mas não me largava.
Apertou, doeu, acho que às vezes eu tive de secar muitas lágrimas ou aprender a não me afogar em meio a elas.
Mas, conforme o tempo foi passando, percebi que tudo o que eu menos precisava era me acostumar à dor.