E é exatamente por esse motivo que eu busco vivê la em completa exaustão.
É uma dor que dói tanto que, pela maioria das vezes, eu prefiro não atenuar.
Prefiro que doa o mais que puder, que seja insuportável de tão dolorida.
Que me faça quase pensar que eu não aguento tanto, mas que quando vou ver, aguento muito mais do que há pela frente para ser sentido.
E eu sei muito bem, não faz sentido nenhum querer sentir dor.
Mas eu, na atuação situação, peço para isso acontecer.
Peço para que a dor grite a muitos decibéis, mas não silencie.
Não se cale, não me deixe dormir, não me deixe pausar.
E eu sei que, no fundo, essa é uma tentativa para ver se ela adormece de forma permanente (ou ao menos profundamente, o que já estaria de ótimo tamanho).