Dói, sim.
Mas eu decido que não vou dizer a ninguém o que se passa, porque nesse momento sinto a dor quase como plena companhia.
Ela fica e, enquanto eu sei que não pode passar, busco ao menos a boa convivência com ela.
Mas talvez seja invisível a todos os outros.
E eu não consigo entender nenhum dos porquês.
Mas, falando bastante a verdade, talvez seja porque só eu a sinta tão intensamente, ao ponto de não ir embora.
Não é aliada, mas não me ajuda a progredir.
Só me deixa no mesmo espaço, com as confidências que só me atrevo a dividir comigo mesma.
Ninguém sabe o quanto de dor vem cabendo em meu peito.