Cada vez que o rouxinol Paul, a coruja verlaine
me apelidam de anjo Arthur, demónio rimbaud
escondo me na toca do bosque verde e ouço a
natureza a comover me!
ainda quebras o cheiro
das plantas apaixonantes
desdobrei as no martírio
como envenenamento da minha triste escrita
olhei me sob o deserto silêncio azul esmalte
à procura, resoluto, da selva espalhada no desprezo
em que meus olhos vergastados navegaram
E lá me passeio
no frémito ferido
pelos redutores
picos da Saudade! quem é ela
A Saudade
É a fusão da compaixão com o ardor da
intrépida dor