Vi me de volta à cidade sepulcral, ressentindo me da visão de pessoas andando apressadas pelas ruas para roubar um pouco de dinheiro umas das outras, devorar suas infames comidas, engolir sua insalubre cerveja, sonhar seus sonhos insignificantes e tolos.
Elas invadiam meus pensamentos.
Eram intrusas cujo conhecimento da vida era para mim uma irritante impostura, porque eu me sentia tão certo de que não podiam conhecer as coisas que eu conhecia.
O porte delas, que era simplesmente o porte de indivíduos vulgares tratando de seus negócios na certeza de uma perfeita segurança, era ofensivo como o ultrajante pavonear se da loucura diante de um perigo que é incapaz de compreender.
Eu não tinha qualquer desejo particular de iluminá los, mas sentia uma certa dificuldade em impedir me de rir na cara delas, tão cheias de estúpida importância.