O homem é um animal gregário.
Político, dizia Aristóteles, ou seja, membro da cidade.
Mas não só da cidade de todas as greis espontâneas ou artificiais, estáveis ou precárias, onde quer que se encontre.
Não pode suportar a ideia de estar só consigo, quer ser unidade e não individualidade.
Tem necessidade de se sentir cotovelo com cotovelo, pele com pele, no calor de uma multidão, ligado, seguro, uniforme, conforme.
Se o leão anda só, em nós predomina o instinto ovino, do rebanho os próprios individualistas, para afirmar o seu individualismo, congregam se: sempre segundo a prática ovina".
(Relatório sobre os homens)