Rouge.
Algumas gotas de álcool, um buquê de rosas vermelhas, um arrepio e pensamentos incontroláveis.
Vulnerável, inteiramente fruto dele, prestes a ser tragada em poucas rasgadas.
Alguns risos, confidências, beijos, carinhos, abraços e amassos, deve se confessar.
– E seria tão banal obter tal frêmito com versos ácidos ao ouvido e carinhos no cangote rasgando lhe a garganta com um gosto de primeira vez, mas com receio de extrema, final, tornou se um ciclo, permanente, onde só o que o importa é o deleite da carne e não os sentimentos nela submersos.
Eles, devassados, compartilham o mesmo teto, saboreiam do melhor vinho, fel, transmitem calores incansáveis e adormecem exaustos, apenas sabendo que o inferno é o máximo.