menina de inocência perigosa,
que acalma e bagunça, aquece e esfria
se aproxima com distância, vezes parece tão perto, mas não é tocada
que sente, confunde, esconde e demonstra, embaralha se perde sem querer e querendo, encontra se onde não se acha
não se acha solução, sempre há indagação,
desejos, devaneios, divergências, divagações
propostas indecentes da mente
pecados imaginários
vives sempre se posicionando aos braços de amores fantasiados
sorrisos que convida
paixões ilusórias
atrações misteriosas
não aquieta, mas é quieta que ela caça os olhos alheios
não se prende, nem se possui
menina perigosamente inocente,
mal sabe do poder que tem quando joga o cabelo, ou sabe e por isso assim faz
suga as essências, provoca sentimentos
penetra no olhar, vira e vai embora
diz que não pode ficar
que a lua chama e ela tem que ir pra rua