As vezes é preciso amar baixinho, aquele amor sussurrado nos ouvidos, espremido em gemidos que denunciam os meus olhos, aquilo que não diz minha boca, e não age minha atitude, fica em evidência nas janelas da alma, ou quando você passa, que minha gastrite ataca e eu queria um saco pra enfiar a cara, ou até um óculos escuro que cobririam a luz dos meus olhos feito uma cortina tapando os raios de sol.
Não sei se você reparou, mas hoje te olhei meio de ladinho e te achei tão bonitinho vestido de homenzinho, quase que agarro e prendo num potinho, mas logo em seguida a este pensamento um tanto egoísta, lembrei que o amor não é prisioneiro, e se o amo, devo deixá lo voar, ainda que com toda essa beleza de anjinho muitas te queira, se tu olhares meus olinhos e teu todo seu ser palpitar forte, sei que voltará, para a liberdade que é poder voar e ter um porto seguro onde repousar Enquanto você voa por ai meio perdido, eu estou aterrissada aqui, esperando um dia te fazer um carinhozinho, te chamar de liãozinho, e dizer que é teu meu coraçãozinho