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Anna Vargas

Meus conceitos mudaram.
Acumulei experiências.
Minha visão se ampliou.
Tornei me mais racional em relação à metafísica e mais passional em relação à vida.
Fiquei loira Mais loira do que queria a princípio, e me descobri na loirísse.
Já não gosto de bronzear a pele, que se tornou suporte para as minhas tatuagens Minhas marcas.
Descobri o meu estilo, não que os anteriores não fossem meus.
Estou me entendendo cada vez mais, e aprendendo a me distanciar do ideal que tentam fazer de mim.
Eu não sou um ideal.
Parei de tentar domar o meu cabelo.
Parei de tentar domar o meu espírito.
Dou satisfações à minha consciência, e ela é bastante severa comigo.
Assumi o valor que os meus sonhos têm pra mim.
Antes, o medo de que eles jamais se concretizassem me fazia fingir pra mim mesma que eu não me importava tanto assim.
Descobri quais são os meus amigos verdadeiros, aqueles que eu vou levar pra toda a vida.
Não que eu não vá descobrir novos amigos verdadeiros pelo caminho.
Aprendi a não expor tudo, e acho que ainda exponho demais.
Ninguém deve me conhecer como eu me conheço Pelo simples fato de que eu não posso me revoltar ou virar as costas pra mim mesma, independente da situação.
Qualquer outra pessoa pode.
Você pode.
Pisei em mundos alheios ao meu e, mesmo me sentindo alienígena, fingi pertencer.
Entendi a importância de conhecer pessoas, mesmo que aleatoriamente.
Entendi que deixar de conhecer alguém, pode significar virar as costas para uma oportunidade, para um possível futuro que teria algo a ensinar.
Não que todos os meus hábitos antissociais tenham mudado.
Eu ainda prefiro a companhia do meu iPod ou de um livro nos trajetos, mas abri uma exceção nos destinos.
Eu ainda falo com voz de criança quando estou com as pessoas do meu convívio mais íntimo.
Eu ainda sou bagunceira e ainda tenho crises de autismo.
Minha memória seletiva ainda tem a péssima mania de jogar fora informações úteis e reter inúteis.
Ainda amo ler, escrever, cantar, compor, dançar, jogar, rir, conversar, posar, fotografar, entre outras coisas.
Aprendi a ver os dois lados da moeda Toda moeda tem dois lados, e nem sempre o lado que traz felicidade traz também realização e vice versa.
Aprendi qual lado escolher.
No final das contas, ainda sou a mesma, só que diferente.

Meus conceitos mudaram.
Acumulei experiências.
Minha visão se ampliou.
Tornei me mais racional em relação à metafísica e mais passional em relação à vida.
Fiquei loira Mais loira do que queria a princípio, e me descobri na loirísse.
Já não gosto de bronzear a pele, que se tornou suporte para as minhas tatuagens Minhas marcas.
Descobri o meu estilo, não que os anteriores não fossem meus.
Estou me entendendo cada vez mais, e aprendendo a me distanciar do ideal que tentam fazer de mim.
Eu não sou um ideal.
Parei de tentar domar o meu cabelo.
Parei de tentar domar o meu espírito.
Dou satisfações à minha consciência, e ela é bastante severa comigo.
Assumi o valor que os meus sonhos têm pra mim.
Antes, o medo de que eles jamais se concretizassem me fazia fingir pra mim mesma que eu não me importava tanto assim.
Descobri quais são os meus amigos verdadeiros, aqueles que eu vou levar pra toda a vida.
Não que eu não vá descobrir novos amigos verdadeiros pelo caminho.
Aprendi a não expor tudo, e acho que ainda exponho demais.
Ninguém deve me conhecer como eu me conheço Pelo simples fato de que eu não posso me revoltar ou virar as costas pra mim mesma, independente da situação.
Qualquer outra pessoa pode.
Você pode.
Pisei em mundos alheios ao meu e, mesmo me sentindo alienígena, fingi pertencer.
Entendi a importância de conhecer pessoas, mesmo que aleatoriamente.
Entendi que deixar de conhecer alguém, pode significar virar as costas para uma oportunidade, para um possível futuro que teria algo a ensinar.
Não que todos os meus hábitos antissociais tenham mudado.
Eu ainda prefiro a companhia do meu iPod ou de um livro nos trajetos, mas abri uma exceção nos destinos.
Eu ainda falo com voz de criança quando estou com as pessoas do meu convívio mais íntimo.
Eu ainda sou bagunceira e ainda tenho crises de autismo.
Minha memória seletiva ainda tem a péssima mania de jogar fora informações úteis e reter inúteis.
Ainda amo ler, escrever, cantar, compor, dançar, jogar, rir, conversar, posar, fotografar, entre outras coisas.
Aprendi a ver os dois lados da moeda Toda moeda tem dois lados, e nem sempre o lado que traz felicidade traz também realização e vice versa.
Aprendi qual lado escolher.
No final das contas, ainda sou a mesma, só que diferente.