Não sei em que mundo vivem os otimistas.
Mas não é no das notícias nos jornais, revistas e televisões nem nos índices de criminalidade.
Certamente não conversam com os jovens com os quais eu converso, de 14 a 25 anos, que deixaram a escola sem saber de fato ler, escrever, calcular e raciocinar, estão sem emprego, a mercê da criminalidade ou bandeando para ela.
Meus amigos otimistas são da classe média, empregados ou aposentados e com casa própria.
Meus amigos realistas estão mudos, calados e encalacrados, esperando dias melhores.
Antigamente era um por todos e todos por um, agora, salve se quem puder.