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Marinho Guzman

Viver ou conviver com as diferenças é diferente de nivelar seus anseios por baixo.
Virou moda apregoar que devemos aprender a conviver com as diferenças.
Muitos confundem a obrigação absoluta e verdadeira de não ser racista, ou em aceitar a pobreza como realidade e não como fatalidade e tentam impingir, em quem evoluiu, a obrigação de viver na ignorância e conviver harmonicamente com os mal educados.
Classes sociais não são uma invenção dos ricos nem uma obrigação de submissão dos pobres.
Assim como se classifica a escolha de um profissional da saúde para integrar os quadros de um hospital, pela capacidade em entender os problemas e e atender aos pacientes, a classificação social serve para estudar o grau de evolução de uma região, de um povo e da humanidade.
A expressão “ave de pena rara voa junto” não significa que a gente escolhe com quem vai andar porque se veste da mesma forma.
Só voam juntas aves da mesma espécie, que migram para um mesmo lugar porque têm os mesmos anseios, envergadura e capacidade de voo para alcançar o seu destino.
Vejo com preocupação a reserva de quotas para negros, índios e outras minorias, numa tentativa honesta de levar e elevar, mais e mais gente dessas raças a um bom patamar de cultura e educação.
Ao mesmo tempo, vejo que estão prejudicando quem não faz parte das minorias, prejudicados na igualdade de condições entre todos os indivíduos em busca de um ideal.
É inaceitável tentar obrigar quem já evoluiu a regredir para fazer parte de uma maioria ignara, em nome da convivência harmoniosa.
Isso não tem nada de inteligente, de louvável, nem é fantástico.