Prosa Nietzscheana
"Quando venço a mania de ser, desnudo meu próprio eu exposto, diante da mais cristalina forma do espelho.
Réproba aos sinalizadores das ordenanças das palavras, ando na escuridão de quem apenas vê, mas nada enxerga.
Aprimoro me na tentativa de cogitar merecimento, um perdão pródigo como anestésico para um "eu epiléptico" que insiste em sair de mim nas noites em que a insônia persiste anti corintiana e falsa redentora; madrugadas que a morte, em vida, panfleta avisos num córtex perturbado; nessas noites que me sinto um médico na quinta personalidade de um sociopata forjado, matando vez ou outra a voz da essência que adjetiva a alma de um subjetivo sujeito sem nenhum predicado como prognóstico.
Apenas o estopor de um agente ativo, o oculto que emerge à margem do que foi ocultado, o "não dito" que evapora a própria entrelinha e escapa aos dedos, o olhar fixo na catalepsia de uma análise vazia, por fim, a mudança de estado que altera a minuciosa identidade ( )"