A intemperança da língua não é menos funesta para os homens que a da gula.
A filosofia não entorpece a sensibilidade, quando muito pode chegar a regulá la.
A pobreza não tem bagagem, por isso marcha livre e escuteira na viagem da vida humana.
Quando não podemos gozar a satisfação da vingança, perdoamos as ofensas para merecer ao menos os louvores da virtude.
A vingança comprimida aumenta em violência e intensidade.
Os homens são sempre mais verbosos e fecundos em queixar se das injúrias do que em agradecer os benefícios.
Agrada nos o homem sincero, porque nos poupa o trabalho de o estudarmos para o conhecermos.