Mas eu tenho que seguir a vida, não é ! então, sigo minha vida.
Final de semana é dia de festa com os amigos ..
você chega sozinha e a primeira coisa que eles perguntam é “cadê seu namorado ” Eles sempre perguntam por você, em todo e qualquer lugar que eu esteja.
Nos almoços em família, no shopping, na praça, na rua.
Tem dias que eu acordo super de boa e escuto da minha avó a pior de todas as perguntas “cadê o seu amiguinho, não vai vir mais aqui ”.
Pior é ter que responder.
Você não vai voltar, e como eu digo isso a eles ! “Ele não vem, e não, ele não ta trabalhando nem vai chegar depois.
Ele não vai vir mais, entende ! nunca mais.
Não comigo ”.
Hoje em uma daquelas festinhas eu percebi o quanto ainda sou um “quase” sem você enquanto todos riam e brincavam eu ficava calada esperando você pedir pra eu colocar sua comida, ou esperando uma brecha pra rir de umas das suas piadas idiotas e dizer o quanto você é idiota.
Eu desejei te admirar por ser idiota.
Mas ao meu lado, bem, não era você.
E se hoje eu sinto a sua falta, é porque um dia você já esteve aqui Descubro então que sofro de uma doença grave, que mata, tortura, e silenciosamente.
Eu sofro de saudades, amor.
E por mais que eu passe a semana sorrindo e fingindo não está morrendo por você não está aqui, eu ainda sinto, eu ainda morro e sim, eu ainda gosto e te quero de volta.
Eu não te esqueci, eu não te superei.
Eu me acostumei com a falta de você e larguei de mão o vicio que é sentir sua falta.
Larguei a mania que eu tinha de falar sobre você pra todos, só pra te sentir mais perto.
E sabe, mesmo que isso esteja acabando comigo por dentro “estamos felizes assim, pra quê mudar ”