Os dias estavam lindos naquelas manhas de outonoE quando caminhava pelo bosque carregava uma caneca na qual tomoCurtos goles de caféO aroma do café se mistura ao perfume das rosas e ao cheiro de terra molhada.E a Saudade toca meu rosto tão qual aBrisa fresca daquela manhãAo fim do bosque encontro meu refúgioSento me na pedra coloco os pés no riachoE sigo religiosamente o ritual de preparação do meu cachimboE meus pensamentos se perdem em meio a fumaçaAssim comome perdino emaranhado dos seus cabelos.O salto de alguns peixes me lembramQue já e hora de retornarChego na sala e ela me recebe comO melhor sorriso do mundoDo lhe um beijo profundoE faço lhe um cafume nos seus cabelosEla sorri novamenteEu a deixa para entrar no quartoE voltar a escreverSento em frente a máquina regulo o papelE saiem as primeiras palavrasOs dias estavam lindos naquelas manhãsDe outono
um viciouma poesiauma arte que e só minha" E viu a vidasendo, sendoate que a vida foi e foi tardee ardesaberquerere não terporquequando teve não viuvai entenderperceberate vere reconhecerque a vida e assime vaisendo e sendo "
O jardim das margaridasA sua falta me preocupaE a saudade ja me consomeO que e a vida se nao as lembrancas que deixamos na memoria de quem trilhou conosco essa jornadaE dificil andar para frente quando se perde o motivo pelo qual caminhaE eu nunca saberia dizer adeusTalvez o amor nesse tempo seja ainda cedoNao que eu queira traspor a palavra da qualCarrego e invento de mimNem procuro exilio nas lembrancas que me restamDifícil olhar para tras e saber que o tempo nao retornaDifícil nao entender e tentar explicarNao fui eu que outrora sempre temia sentir essa dorE quando deitei me lembrei da cancao que voce gostava"Quando olhaste bem nos meus olhos e o teu olhar era de adeusJuro nao acrediteiEu te estranhei me debrucei sobre o teu corpo e duvidei"Hoje eu sei o porque a um tempo atras eu nao fui emboraNos resta ainda tudo.Nao resta de mim o que seja meuNunca se esquece os bons momentosVamos sentir sua faltaDifícil e saber e não querer acreditarAfinalA morte leva a vida devagar.
Minoria SolitáriaEle Morreu dentro de si mesmo,de uma overdose Lenta de Pensamentos,Ninguém se incomodou com seu silencio,Ninguém sentiu sua falta.Nenhuma Lagrima, Nenhum Sorriso.Ele Foi Abandonado e Esquecido Dentro da Sua Propriá Solidão
Milhares de pensamentos, todos vem ao mesmo tempo, passo tudo para o papelEscrevo escrevo e escrevo no fim eu sei do que se trataA culpa e como os vermes vai te devorando pela parte mais podre e quando voce perceber ja e tarde demais