Minoria SolitáriaEle Morreu dentro de si mesmo,de uma overdose Lenta de Pensamentos,Ninguém se incomodou com seu silencio,Ninguém sentiu sua falta.Nenhuma Lagrima, Nenhum Sorriso.Ele Foi Abandonado e Esquecido Dentro da Sua Propriá Solidão
um viciouma poesiauma arte que e só minha" E viu a vidasendo, sendoate que a vida foi e foi tardee ardesaberquerere não terporquequando teve não viuvai entenderperceberate vere reconhecerque a vida e assime vaisendo e sendo "
O jardim das margaridasA sua falta me preocupaE a saudade ja me consomeO que e a vida se nao as lembrancas que deixamos na memoria de quem trilhou conosco essa jornadaE dificil andar para frente quando se perde o motivo pelo qual caminhaE eu nunca saberia dizer adeusTalvez o amor nesse tempo seja ainda cedoNao que eu queira traspor a palavra da qualCarrego e invento de mimNem procuro exilio nas lembrancas que me restamDifícil olhar para tras e saber que o tempo nao retornaDifícil nao entender e tentar explicarNao fui eu que outrora sempre temia sentir essa dorE quando deitei me lembrei da cancao que voce gostava"Quando olhaste bem nos meus olhos e o teu olhar era de adeusJuro nao acrediteiEu te estranhei me debrucei sobre o teu corpo e duvidei"Hoje eu sei o porque a um tempo atras eu nao fui emboraNos resta ainda tudo.Nao resta de mim o que seja meuNunca se esquece os bons momentosVamos sentir sua faltaDifícil e saber e não querer acreditarAfinalA morte leva a vida devagar.
Os dias estavam lindos naquelas manhas de outonoE quando caminhava pelo bosque carregava uma caneca na qual tomoCurtos goles de caféO aroma do café se mistura ao perfume das rosas e ao cheiro de terra molhada.E a Saudade toca meu rosto tão qual aBrisa fresca daquela manhãAo fim do bosque encontro meu refúgioSento me na pedra coloco os pés no riachoE sigo religiosamente o ritual de preparação do meu cachimboE meus pensamentos se perdem em meio a fumaçaAssim comome perdino emaranhado dos seus cabelos.O salto de alguns peixes me lembramQue já e hora de retornarChego na sala e ela me recebe comO melhor sorriso do mundoDo lhe um beijo profundoE faço lhe um cafume nos seus cabelosEla sorri novamenteEu a deixa para entrar no quartoE voltar a escreverSento em frente a máquina regulo o papelE saiem as primeiras palavrasOs dias estavam lindos naquelas manhãsDe outono
Milhares de pensamentos, todos vem ao mesmo tempo, passo tudo para o papelEscrevo escrevo e escrevo no fim eu sei do que se trataA culpa e como os vermes vai te devorando pela parte mais podre e quando voce perceber ja e tarde demais