Os excessos tecidos em nós, são por começo e por fim, nossas mais inexoráveis e urdidas lições.
Há hojes que tardam em analgizar certos ontens.
Temos em nós um lado estranho e imperfeito que vez ou outra, encanta ou espanta alguém.
Amar mais o cinza de um outono que o colorido de uma primavera pode ser, quem sabe, o divino mais corrompido e desconhecido de mim.
Finamente aprendeu que viver o presente é aceitar que só ele existe.
Que senti lo, sem resgates ou projeções é, enfim, sua única e possível eternidade.
A finitude, o tempo exato de todas as coisas, apressadamente, alheios ao querer, se impõe e chega.
Numa dessas insônias rotineiras de dúvidas, a coragem gangorra.
A gestação de um sonho perde se temporariamente da crença no inédito possível.
Mas a dúvida, finalmente dorme.
É quando o valor do motivo se agiganta e faz a gente estacionar de regresso no alto.