ETERNIZE SEViva o presenteCom um pé atrás do futuro.Até o passarinhoQue me visitaÀ janela amiúdeSabe disso.A escolha tem resultante.Não se detenha, não tema! Apenas tome nota dissoE faça jus a sua existência.Destarte,Perdoe se! Ame se! Permita se! Queira, tente e faça! Eternize se graciosamenteNesse vasto horizonteIntitulado vida.
INCERTEZAEu cá, você acoláUnificados em pensamentosDe insegurança e prazer.O que fazer ! A incerteza faz meTer certeza do que sintoAgora, todavia, amanhãÉ um novo dia, um novo eu eA hesitação torna me a procurar
ESPELHO MEU É estreme achismo em essaSociedade líquida, a qualNão me excluo.Somos errantes, porémEm busca do prevalecerDos acertos.Quem almeja plenitude,O mais importante é não seImportar.Mas cá entre nós,É um tanto quanto ilusórioManter se natural quandoMeras palavras soltasTornam se verdadesDe alguém.Sua boa conduta de nadaVale para aqueles queAspiram à sua falha.Indiscretamente, questionoSe o que você julga muitas vezesMentalmente, é uma perspectivareal ou apenas um reflexo do seu eu verdadeiro
COBIÇAUma hora a sua máscara cai Todavia, aquela que embaraçavaSua visão, dificultando ver a amizadeSombria a qual mordia os lábios,Mas som algum saía para enaltecerO seu trabalho.Uma hora, o seu eu verdadeiro gritaMais alto a fim de despertar seu coração, Que não notava até então, que a Companhia perdera brilho por cobiçarA sua singela aurora.
IMENSIDÃO AZULSofrer é inevitável,Todavia você é ocomandante daEmbarcação.Escolha a maneira deLidar com o maré.Siga fluindo aCorrente marítimaDa vida.As nuancesDa tempestade e daCalmaria moldam o navio.O qual é guerreiro e enfrentaRotineiramente as intempéries,E ainda assim, continuaNavegando, contemplandoA sublime imensidão azul.
PARADOXOO vento fresco emaranha seus cabelos,Outrossim, arrefece minha alma.Os pingos do céu atalham seu deleito,Todavia, atenuam minha rotina.A semana vagarosa aborrece o,Contudo, para mim, é fugaz.A terra enfada o, entretanto,Renova me.O simples desinteressa o,Ainda assim, enobrece minha vida.
LEI DE MURPHYAcordaste e, aindaCambaleando,Tropeçaste no sofá.Gritaste o filho deQuem não conheçoA fim de aliviar.Já a vida, só paraContrariar,Colocou a pedra noSapato e junto comO sol puseram se aGargalhar.