Distante, do RIo, me sinto um pouco traidora.
Como uma espécie de avó que não assiste o próprio parto da filha, não escuta o primeiro choro do neto.
Minha obrigação era estar lá, espiando o céu, junto com os outros, interpretando o barulho dos trovões, ou se não houver trovões, apurando o olhar e o ouvido para detectar por outros indícios a tristeza ou a esperança.