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Emerson Castro

Adulto reinventado.
Essa semana foi o aniversário da nossa filha, Sofia.
9 aninhos.
A pedido dela fizemos uma "tarde na piscina".
Ela não queria festa em Lugar alugado.
Quis apenas brincar com seus amiguinhos de sala de aula.
Pra variar, cheguei atrasado, após o início da festa, por estar trabalhando.
Mesmo assim, consegui entre um e mail e outro, uma ligação e outra e ainda tendo que sair da festa por duas vezes, observar minha filha.
Brincava com sua irmã e amigos de forma absolutamente a vontade.
Assim são as crianças.
Sem mascara, sem comportamento dúbio.
Externam sua contrariedade sem preconceitos, nem máscaras.
Quando não gostam de algo, fecham a cara, reclamam e pronto! 5 minutos depois a raiva já passou, pois não engoliram o que lhes fazia mal.
Na contramão dessa externalização, nós, adultos, sabedores das regras sociais que nós mesmos criamos, insistimos em "ensina las" a se comportar.
Aceitamos o que não devíamos aceitar.
Sorrimos mesmo contrariados.
Nos relacionamos com quem, as vezes, não gostamos.
Repetimos: filha, sente se direito, fale mais baixo, não aponte o dedo, abrace a sua irmã, beije seu irmão.
Ora, reservados os poucos e bons conselhos que damos, nós, adultos, temos muito mais a aprender com elas do que o contrário.
Você conhece crianças com gastrite nervosa
Doente por stress
Entrando em conflito longo com alguém
Pois é
Queremos ensinar, mas ao mesmo passo, não queremos aprender.
Pouco observamos de nós e consideramo nos ser um livro pronto, sem páginas em branco.
Considero que as crianças e os velhinhos são os seres mais próximos de Deus.
São mais genuínos, mais francos, mais amorosos.
Os velhinhos tem a sabedoria da vida
As crianças, a sabedoria da inocência, do amor puro, simples, desinteressado
E ambos, não aceitam o que lhes faz mal.
Nós, adultos, que rotineiramente, engolimos doses diárias de frustração e desamor.
Nossa frieza ante o sofrimento alheio não existe na tenta idade, nem no outono da vida.
Uma criança quando vê alguém pedindo ajuda, simplesmente vai lá e ajuda.
Não vira a cara e finge não ver.
Os velhinhos fazem bingos solidários, correntes de oração, bazares beneficentes
Regras de conduta
Ah, meu amigo, quem somos nós para querer ensinar nossos filhos
Não! Eu não prego a permissividade alucinada.
Não defendo que façamos vistas grossas à descortesia, ou alta de respeito.
O que chamo a reflexão aqui (a quem se der ao trabalho de ler) é que aprendamos na mesma medida com que queremos ensinar.
Seremos melhores pais, melhores mães, melhores como "gente".
Apregoo que tenhamos, ao máximo possível, uma só cara, um só comportamento e que passemos a nos importar com o próximo, na mesma medida em que esperamos a consideração alheia.
Que nos comportemos na rua e no trabalho, como nós comportamos em casa, com
Esposa e filhos.
Nosso fígado agradeceria e os corpos assolados por psoriases nervosa,s também
O que proponho é que nos reinventemos.
Que desconstruamos o adulto, para remonta los seguindo o manual que vem de fabrica.
O manual que vem direto de Deus.
O manual do Amor ao próximo.
Feliz aniversário minha Sofia!
Caso um dia venha a ler esses pensamentos, perdoe seu pai por ter brincado tão pouco no seu aniversário de 9 anos.
Um dia virei a ser seu filho.
Me tomará pela mão e me explicará coisas que eu teimarei em não aceitar ou entender.
Me levará a missa, ao medico, ao parque
E, se Deus tiver por mim misericórdia, você minha filha, terá em seu comportamento, a paciência e inocência da criança que é hoje.
Tentarei todo dia me REINVENTAR, segundo o seu manual.
Eu te Amo!