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Paulo Master

Coração Literário.
Jovial e insano, sagrado, mas profano, amor ou ódio, poetar as coisas bonitas, como fazer chorar em momentos inesperados surpresas que são certas e certezas inesperadamente absurdas, assim bate um coração literário e a cada curva do destino a mudança se torna indispensável, como as manhãs e o sol que brilha imponente.
Não tem como temer o amanhecer ou chorar sem saber por que, viver uma ilusão fantasista criada por alguém com tanta verdade que até parece à vida de outrem, a ilusão de sentir o verbo e tecer cada página torna se um bem tão precioso quanto viajar sem motivo ou voar sem ter asas, num vôo magistral e mágico como flutuar no vazio ou tocar o imenso céu anil.
Tal arte de compor está no sangue e viaja pelo intelecto chegando até o coração que responde como uma ferramenta de sensações sem precedentes, levando emoção ao carente e fazendo se amar o indiferente.
Sentir o amor na pele, viver ele e o ver florescer, ouvir a voz de uma dama ao menos por ilusão, sentir o suave bater do seu coração, as histórias acontecem assim, com começos meios e afins, uma viagem sem volta e muitas com retorno gratificante, como vencer um gigante ou sentir no emocional aquele mundo tão interessante, ter duas vidas e vivê las com tanta intensidade, obter a chance de errar duas vezes, mas poder amar mais de uma vez.
Tomar uma vida para si, viver ela e odiar os covardes vilões, ouvir o grunhir dos canhões ou lutar contra imensos dragões, enganar, mentir e ainda sair são ou tornar se vilão, sofrer, sorrir, chorar, sentir e amar, desejar tudo e nunca ter nada, vagar sozinho por toda a madrugada e não ver o sol nascer, sentir o amanhecer tão belo e as flores de setembro com perfume de primavera, lançar se ao infinito e voltar a ser o que já era.
Assim vive um coração literário, ele busca, procura e anseia, sente medo, ama e odeia, mas também compartilha com seu mundo as coisas alheias, faz da amargura a ternura e da despedida o retorno e na presença faz saudade, no amor a castidade, sente aperto no coração, mas almeja um simples aperto de mão, a felicidade e o amor pela liberdade, como um pássaro escapando do alçapão.
Ah! Essa prosa poética sai do coração, conforta quem escreve sabendo que não devaneia só, pois não existe tal solidão que tenha participação ao menos do solitário que ao voltar uma página confortou se em não entender tal raciocínio, infelizmente, a maioria assaz atrás do pão e outras diversões, menosprezam tais escritas, verdadeiros cultivos nos íntimos jardins, manifestações da alma.

CERTO O AMOR, CORAÇÃO TENDE EM ERRAR!
Estar apaixonado é ter um coração agregado ao amor.
Não precisa estar vivo pra se morrer de paixão, somente um coração pulsando em direção a um outro amor.
Quisera esse outro amor ter um sentimento voltado á um certo coração.
O Amor vê tudo de lado, como se dicesse,"não é comigo isso".
Tudo bem existe uma certa razão aí, o amor nem sempre é culpado por tudo que acontece nas relações amorosas.
Ele simplesmente é manipulado, e recebe a culpa pelos tropeços do coração, tadinho do amor.
Sim, esta certo o amor, o coração que tende em errar, mas
onde reside o amor
Se não no coração!! Dessa forma quem manipula quem
Existe alguém com tamanha capacidade pra explicar isso o inesplicável! capacitado em ver um sentimento além ou o amor se resguarda de tal sentimento á ponto de esconder seu maior trunfo!
Seria o amor capaz de deixar os enamorados embriagados por sua influencia.
ou eles simplesmente se deixam levar pelo que o amor os propõe.
A questão é como é complicada essa coisa de amar.
Ninguém se assume, parece que ser culpado é crime, e crime tem um castigo tremendo.
No amor o único e pior castigo é ficar sem a pessoa amada, melhor seria morrer.
Mas pra morrer teria que ter um coração, e nele residindo o amor que se desdobra em fugir dos seus melhores momentos.
Os momentos de sua paixão, que lhe é jogado, e o assusta, por isso ele foge ou simplesmente diz, "não é comigo isso! "
Sim, com certeza pode ter sua razão se pensar mos que o amor não é cupado do que ele não fez, no momento em que tirou a culpa de sí.
Em um raciocínio mais óbvio, os dois são cúmplices porque praticamente moram juntos, e devem saber seus maiores segredos.
se bem que o amor jamais revelaria o que sente á um ser tão próximo, dessa forma o coração se revelaria um traiçoeiro das paixões, e o amor a grande vítima outra vez.
o coração tende em errar!
Influenciado ou não mas essa não é a questão, ja que se tratando de castigo ele seria um louco de arriscar perder quem ama.
Por outro lado o amor não seria capaz de levar o coração que é sua casa á cometer erros tão grotescos, e arriscar ficar sofrendo, e consequentemente abalaria as estruturas de sua moradia.
O amor não é burro, sabe que tem que ser sorrateiro com o coração, e levar as coisas no melhor relacionamento possível.
Se o coração erra e não se conserta, tem o amor para refazer suas estruturas abaladas voltarem ao seu lugar de origem, e o coração ser capaz de amar novamente.
Que sentimento complicado esse tal de amor, que deixa tudo de ponta cabeça, depois vem arrumando tudo denovo com a maior normalidade, como se não fosse com ele, Certo o Amor, Coração tende em errar.