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IsisDumont

15 de outubro, o calendário sinaliza que é Dia do Professor! Essa missão tão nobre e tão digna (sem desmerecer tantas outras) mas tão espinhosa, difícil, e no atual contexto muito desvalorizada! Ao professor não lhe é concedido o devido Respeito nem os devidos Direitos.
Hoje, mais do que nunca é muito fácil "cortar se" direitos dos professores.
Direitos adquiridos ao longo de mais de dez anos são extintos com um simples ato de governantes que se julgam "semideuses"! Os discursos utilizados em "Campanhas eleitorais" viram fumaça, evaporam quando determinadas autoridades assumem o poder.
Ao professor cabe as cobranças da família e da sociedade no tocante à educação dos filhos, e a culpa pela educação de baixa ou de má qualidade que é oferecida à maioria dos estudantes deste país
Mas, e aos filhos alunos que saciam ou pelo menos deveriam saciar sua fome e sede de saber, de conhecimento, nessa fonte que é e será sempre o professor, o orientador e facilitador da aprendizagem daqueles que querem realmente aprender.
A eles não se cobra, não se exige que respeite os professores e a escola em sua totalidade ou se são cobrados, se acham no direito de não obedecer a seus pais e responsáveis.
A esses, temos a impressão que não se cobra nada! Apenas lhes garantem direitos!!!
Penso que diante das atuais circunstâncias, cabe a toda sociedade direcionar um novo olhar, um novo jeito de ver, de enxergar além de nossas retinas cansadas e habituadas a olhar sempre as mesmas coisas.
Talvez, esta seja a hora de examinarmos nossos discursos repetitivos, e as nossas práticas (também repetitivas), o nosso papel como profissionais, como família, Autoridades, enfim toda sociedade.
Quem sabe, incorporando novas atitudes e demonstrando nosso compromisso com a educação teremos a educação que queremos para nossos filhos, nossos netos e todos os filhos do Brasil que dependem das escolas públicas para poder sonhar e buscar um futuro diferente daquele que seu pais tiveram!
Foi se o tempo em que o professor ou diretor repreendia ou chamava atenção do aluno sem se preocupar com a questão da segurança.
Pedir com educação, com delicadeza para o aluno entrar na sala de aula ou pedir que ele não atrapalhe as aulas, muitas vezes é entendido de forma equivocada, errada, é como se o professor ou diretor estivesse ali "cometendo um crime" contra tais alunos.
Isso é muito grave, e tem gerado muitas discussões desagradáveis entre escola, aluno e familiares, e até ameaças à integridade física desses profissionais.
Temos mesmo que lamentar que as coisas tenham chegado a esse ponto ou nível absurdo!
Ser professor na atual sociedade onde muitos papéis estão invertidos, é ser "sofressor" como fala um colega de profissão.
Significa pagar um preço bastante alto no que diz respeito à saúde, à integridade física e à própria qualidade de vida.
Longe de nós pensarmos que estamos vivendo a era da decadência na educação! Ou será que estamos Uma verdade vista por todos nós é que há dias vivemos a chamada inversão de valores.
As famílias já não conseguem mais repassar para seus filhos os valores morais, sociais e, espirituais (nesses nem se fala) para seus filhos.
O que mais me entristece é saber que pais e mães tem medo de falar com os filhos, de repreendê los, de dá um conselho.
Nesses casos, os pais agem ou melhor não agem, eles se "refugiam" na pele de "filhos"! Que tristeza e que vergonha!!!