Um poema é como nós; pode ter um corpo bem formado, rígido, mas se não tiver alma, não tiver essência, algo que ultrapasse esse corpo, que capture a beleza passageira num lapso de eternidade efêmera, o tempo, implacável, se encarrega de envelhecê lo de dentro para fora, matando a alma e deixando as marcas no corpo.
Porém, tanto a pessoa quanto o poema que preservam sua essência, envelhecem do lado de fora, mas por dentro continuam plácidos e radiantes como no dia em que vieram ao mundo.