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Francielle Covaleski Paim

Uma saia preta média e uma blusa branca, cabelo escuro e um batom vermelho.
Eu estava indo à Universidade, dirigindo eu aumentava o volume do rádio do carro sem prestar atenção no trânsito sentindo uma dor insuportável pressionando minha cabeça e me jogando para um lado do carro.
Acordei e notei que a porta do lado do motorista estava à cima.
Não pude mover minhas pernas, depois de um imenso esforço saí do carro pela janela que se localizava naquele momento acima de mim.
A parte frontal da minha cabeça sangrava junto com minhas mãos.
Ao sair do carro me arrastava até o canteiro da via, com o cabelo jogado para o outro lado, pude ver carros imóveis e pessoas me observando como se fosse algo catastrófico.
Ao ver um carro parar, e esse eu conhecia.
Ele correu até mim.
Sentou se no chão e me abraçou, cantando uma música de ninar, querendo me acalmar do acidente.
Pude sentir meus olhos se fecharem aos poucos sem força alguma de abri los o que me fez perceber que além de eu não vê lo mais, minha vida não se estenderia mais.
Ouvi as batidas do seu coração, meu rosto pressionado ao seu peito quente.
Seu perfume, o qual eu estava com saudade e de forma alguma esqueceria.
Passou uns instantes e a sensação era de estar deitada sentindo sua mão na minha.
Ao despertar, observei meus pais.
Eu estava em um hospital, notei que as paredes eram brancas e havia máquinas em torno.
Eles conversavam comigo e eu não dizia uma só palavra e depois ele veio, não disse nada, apenas segurou minha mão por instantes e saiu da sala.
Dias depois, eu estava melhor, sentada na sala de minha casa com meus pais e minha prima, a mais velha da família, um carro havia parado na frente de minha casa, e a única coisa que ouvi da pessoa que sempre amei foi uma proposta.
A qual mudaria nossas vidas.

Meus pais eram pesquisadores, e na última expedição, meu pai faleceu.
Eu era bebê e fui abandonada pela minha mãe Kassie.
Após dezenove anos me encontrava no aeroporto com meu parceiro e minha mãe adotiva.
Ao partir para o Canadá e reencontrar minha mãe biológica e minha avó paterna Anna, a rejeição era imensamente dolorosa.
Ela havia adotado um rapaz e este não entendia a cena de desprezo de Kassie .
Minha avó expulsou a da casa e fiquei dias na casa de Anna e Charlie, o rapaz adotado por Kassie.
Conheci os por dias.
Aventuras passavam por despercebidas e de forma que não se lembrasse do desprezo que a própria mãe tem por sua filha.
Mas a dor de rejeição foi inteiramente guardada nos pensamentos.
Minha mãe adotiva me ligava para saber como estavam às coisas e meu parceiro não ligava o que me fez perceber que o que sentíamos pelo outro não era autêntico e sim uma longa efemeridade.
Charlie ocupou um sentimento maior do que o anterior.
Percebi que o rumo das coisas estavam mudando e de certa forma mudando minha vida.
Voltei a falar com Kassie e por não me rejeitar desta vez, me explicou mantendo controle do seu temperamento.
Explicou me a razão de não conseguir encarar a real história da sua vida.
Sentiu se culpada pelo abandono e ao mesmo tempo um peso se seguisse a vida do meu lado.
Ali veio o arrependimento.
A nossa relação se construiu com amor.
Minha família ficou unida, Charlie e eu, simplesmente ficamos juntos o que me fez ver a essência de que o mundo deu voltas e imprevisivelmente mudou completamente a minha vida.
Duas mães, uma avó e uma pessoa que passará a sua vida junto da minha.
sinopse

Uma saia preta média e uma blusa branca, cabelo escuro e um batom vermelho.
Eu estava indo à Universidade, dirigindo eu aumentava o volume do rádio do carro sem prestar atenção no trânsito sentindo uma dor insuportável pressionando minha cabeça e me jogando para um lado do carro.
Acordei e notei que a porta do lado do motorista estava à cima.
Não pude mover minhas pernas, depois de um imenso esforço saí do carro pela janela que se localizava naquele momento acima de mim.
A parte frontal da minha cabeça sangrava junto com minhas mãos.
Ao sair do carro me arrastava até o canteiro da via, com o cabelo jogado para o outro lado, pude ver carros imóveis e pessoas me observando como se fosse algo catastrófico.
Ao ver um carro parar, e esse eu conhecia.
Ele correu até mim.
Sentou se no chão e me abraçou, cantando uma música de ninar, querendo me acalmar do acidente.
Pude sentir meus olhos se fecharem aos poucos sem força alguma de abri los o que me fez perceber que além de eu não vê lo mais, minha vida não se estenderia mais.
Ouvi as batidas do seu coração, meu rosto pressionado ao seu peito quente.
Seu perfume, o qual eu estava com saudade e de forma alguma esqueceria.
Passou uns instantes e a sensação era de estar deitada sentindo sua mão na minha.
Ao despertar, observei meus pais.
Eu estava em um hospital, notei que as paredes eram brancas e havia máquinas em torno.
Eles conversavam comigo e eu não dizia uma só palavra e depois ele veio, não disse nada, apenas segurou minha mão por instantes e saiu da sala.
Dias depois, eu estava melhor, sentada na sala de minha casa com meus pais e minha prima, a mais velha da família, um carro havia parado na frente de minha casa, e a única coisa que ouvi da pessoa que sempre amei foi uma proposta.
A qual mudaria nossas vidas.