HomenagemO Poetana floresta,A Mãeque o contestaLenta e minuciosamente.Estão chorandorios de água docee queimandoraízes de sangue branco.Índio, onde Tupã está "Onde está meu verso Mãe "Na árvore de corpos, em seu coração.Na natureza dos humanoshei de encontrar a poesiaEsta nutrida de toda nação
Carta de AmorEscrever cartas de amor:Símbolo do vulgo platonismoEscrito na guerra quando choramos calorOu quando distantes estamos entre um abismo,que separa meu coraçãodo teu, da dele, da tua.Mas por que me torturas Platão Enquanto escrevo, para lá já é lua.A saudade que existe dentrotalvez culpa da poesianão sei porque me contentocom a comum dor da filosofia.
SaudadeA saudade aquiNo infinito marNão carece de se preocuparNão o esqueciNum fluxo, as lembrançasNa onda minhas lágrimasNa água, esperançasE na correnteza,sua belezaSerás esquecidoSe minha falha mente falharNavegarei, entretantoNo infinito mar
Caída do 21º Andarai! comoeuodeiopoemaquecai.ai!! imaginaminhainvejaporhaikaiesonetoquenãosedesfaz.
Bomba AtômicaMorrer, então é um pesar A bomba veio caindo das estrelas,E tudo que pude pensarfoi nelas mesmas.Não foi no tempo,Nem no que deixei de fazer.Só senti em meu rosto a brisa de um ventoE só de senti la ! senti o amor de viver.
FamíliaSempre fui a pessoa que acendia o fogoAgora o fogo e a brasa sobrava para eles,Ou sobrevoava sobre minha ferida almaQue não amava, vivia avoada.Como era criança para me tocar! Que até as frutas da cozinha ouviam o silêncio soarE cresci para um frio incêndio tornarDe um poema ou pomar do que foi um dia meu lar.