SINCERIDADE
Em nome da verdade não apliques a palavra contundente sobre a fraqueza daqueles que caminham desequilibrados ao teu lado.
A pretexto de servir à causa do Bem não derrames espinhos pela senda onde segue teu próximo, tentando, dessa forma, ser coerente com as próprias convicções.
Falando em nome do ideal que esposas, evita a exposição petulante dos conhecimentos que um dia te conferiram; apresenta os aos ouvintes com a simplicidades que agrada e sem a pretensão de emitires o último conceito.
Justificando a tua maneira sabia de viver, não ter faças desagradável companhia, usando, indiscriminadamente, a palavra ferinte e o argumento intolerante, a expressão deprimente e a frase impiedosa em relação àqueles que ainda não podem seguir te os passos.
Procurando liberar a tua alma do erro, não intentes escravizar aos teus caprichos de pensamentos quantos não têm possibilidade de voar contigo na amplidão do conhecimento.
Nas observações que feres, não te esqueças que nem todos os seres se encontram preparados para ouvir te as repreensões, mesmo quando coroadas das melhores intenções.
Procurando ajudar, não te detenhas apenas na descobertas da ferida; utilizar do singelo chumaço do algodão e cobre a enfermidade com medicação balsâmica.
Não te esqueças de que a verdade, semelhante à moral, penetra, lentamente, acendendo luzes na escuridão e vencendo trevas sem precipitação em gritos, generalizando se, poderosa.
Muitas vezes se serve melhor à verdade, calando a palavra ofensiva e constringente que jamais edifica.
Saber e silenciar, receber e guardar, ouvir e reter são manifestações que contribuem mais para a campanha de esclarecimento do que expor a verdade, aos gritos,junto às almas que não se encontram preparadas para a renovação.
Sinceridade!
Quantas vezes em teu nome se destrói, esmaga se desanima se e persegue se, acreditando se servir à honra e ao bem.
Por isso mesmo, lavra teu campo, meu irmão, semeia a bondade e a luz e, sendo sincero para contigo mesmo, serve ao ideal do Cristo na humanidade inteira, ajudando, sem cessar, a quantos caminham pelas tuas veredas.
Não será isso, porventuras, o que Jesus faz conosco