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jbcampos

 
A bola da vez
meu Deus, o Senhor não é brasileiro, cadê o  seu jeitinho
com todo o respeito e carinho, apesar  de doer no meu pe
ito, na  realidade não estou  pensando direito.
tem  sujeito
que  morre  por  causa  de  uma mera  ilusão  recheada  de
ignorância nessa velha ânsia anciã de  ser campeão.
boba
gem eles ficam com a derrota da glória  de falsa vitória, en
quanto, você  morre do coração, além do  dinheiro de mon
tão,  se  você é patriota, com mil perdões, ou  idiota a pagar
pseudo derrota e eles felizes em suas  mansões que valem
bilhões, afinal o que esses caras produzem agora servindo
de  chacota  o nosso pavilhão se apresenta diante dessa en
crenca.
 você já se apercebeu o quanto está  pagando para o
cabral, cabra safado, e ao  josé dirceu, e lá na cidade maravil
hosa,  que  coisa  hodienda  e  odiosa,  crianças sem remédios
morrendo de  fome, enquanto,  em  suas residências  maravilho
sas cumprem  pena, que pena que  não seja  no inverno do  infer
no, agora se o  inferno é aqui, nós  povo, de longe  perdemos a es
ses anjos de luz.
é, aqueles  despejados dos céus pelo todo  Pode
roso.
não  é o escritor que diz, está lá no livro santo, Jesus à destra
do  Pai, aí  houve uma desavença  qualquer lá no céus, e o escritor
sem entender que no céus hajam  desavenças quais avençam man
dar  alguns  diabos  aqui  para  nos  tentar.  será que esses caras
não estão sentados lá no Senado, ou  na  Câmara dos deputa
dos ganhando um dinheirão safado  e o país desgraçado!
multidão  pedinte  de  esmola, ainda  se  fala  em  eleição.
país  democrático,  onde se obriga a votar, ora  bolas, cadê
aquela bola que iria  rolar para  o bem da nação   vou  parar por
aqui, porque, pode  sobrar para mim, tenho de ser um patriota  covar
de  com  medo até de morrer não sou nem saci.
 Dá para  você  entender
volto a escrever: Demo = demônio Cracia = governo quem tiver entendi
mento  entenda  ou  mais tarde  se  arrependa, por não ter  consultado a ne
urociência para destrinchar essa  sua  cabeça  que  os  prestidigitadores es
garçam  através   de  suas  velhas  farsas.
 você  enxerga  mais  não  vê  seu
coelho  enfiado  em  sua  meia  de  futebol,  se  deliciando  em  seu arrebol.
rindo  da  nossa  cara,  nêgo,  cadê   o  seu  velho  emprego tá  no bolso
de  alguém,  cuidado  que  esse  bicho  vem  chegando  de  lado é mui
to  engraçado  esse  trem,  tome  todo  o  cuidado.  sim!   é  o  trem
vindo  de  lado  com  o  mal  complicado,  até  logo,  obrigado.
 Satanás está solto por aí!
 
jbcampos
 
 
 

simbiótica da poesia
arquipoética
a
arte
da vida
faz parte,
arteiro poeta,
a musa arquiteta,
maestrina dest’arte.
é arte que atura a forma,
o espaço, é o astro agora,
astrolábio a guiá la ao norte.
a musa abusa da música
entoando a temática
pela matemática
na simbiótica
da rota.
nota.
fá.
do pensamento ao lábio onomástico do poeta,
destarte, a arte concreta do arcabouço tônico
na mão do arquiteto biônico na arte histriônica.
faz bem aos olhos e ao coração arquitetônico
humano qual regala o bom humor estrangeiro,
brasileiro nipônico, carioca paulista de brasília
ou de qualquer ilha, que maravilha de parnaso
a dar aso à asa do voador poeta trovador, vaso
de flor de odorífico amor, às vezes atleta jônico.
às vezes desmedido atônito, menestrel, rei irônico.
o tudo, o nada, o prédio, o tédio, a alegria, a calçada
desregrada e regada, bem aguada, desperdiçada no tédio
do majestático prédio estático, extasiado altaneiro, compacto
brasileiro.
arte que edita o seu valor hermafrodita e cosmopolita.
licença poética, social,
apoplética, especial.
cada arte com seu
menestrel
no intervalo
ao tropel cavalo.
bom senso do civil engenheiro
fiel companheiro de cálculo
preciso, quiçá, sem cálculo
no órgão renal, ao som do
órgão pascal, eclesial do
bem e do mal, o poema
entrelaça o todo da vida,
janela, lajota, vil janota
de dar nota na alegria
do tom maravilha, filhos
da musa, poética poesia
denota qualquer bel heresia.
arte concreta, poesia herética,
fantasia frenética, fala eclética,
de cana, feijão cozido ao pimentão,
de cana libertina, liberdade assassina,
de velha jovem cega, menina, rico nobre,
de trabalhador honesto e pobre,
de jóia, de josé descalço, de joão,
se arquiteta o teto de toda criação,
movimentando se pelo chão batido
sob asfalto no alto de seu sobressalto.
às vezes ao falso cadarço ao cadafalso.
o político, ladrão, traficante, nação pobre
nação que sobeja sobre velhaco ataúde
que ilude a nação mais nobre, porém,
atrás sempre vem o “big bang”
depois do velho trem.
assim se cria o planeta perneta
da costela de eva e doutras
tretas verdes e amarelas
repletas de sequelas.
adão já era
nesta era.
jbcampos

pingo
de
amor
poeta, músico por excelência
ao vibrato vocal de sua poesia
na ondulação expressiva mental
de sua paixão ideal.
a sua poesia
completa sua real fantasia dia a dia.
Como o pintor ao tocar com seu pincel
à arte formidável de antanho menestrel.
paz, fé, dignidade, amor o povo diz em coro
à Midas, ao vê lo transformar estanho em ouro.
ao tocar à flor, o poeta exala o perfume do amor,
fala, vibra, dando vida reta à natureza morta do pintor.
Seu pincel tange na plangência sonora e cromática da dor
pungente a qual toca o coração de toda a gente, porém, vem
consequentemente a alegria triunfar e sobrepujar ao tomar lugar
da dor, sempre ao se ouvir a voz do poeta trovador benemerente
neste sínodo, bruxo como a pancada do cinzel do escultor presente,
amaciante como amorável juiz ao padecer do paciente inocente.
neste
badalo
você está
presente,
badalando
sino aqui
vigente.
poeta você está presente em toda a gente
a rodopiar neste pião ao perder a rima
constantemente.
na etérea simetria matemática, maestro, maestrina, santa mão
de quem segura o cinzel.
Com maestria e performance de mestre,
semelhante à batuta do cientista da palavra de quem lavra com a fala
no justo tribunal, empunhando sua espada sem ignorar a tertúlia
do exímio ou do rábula em sua fábula, ou ao punhal do irmão
o qual tornou se irracional.
apenas um imortal em ação
com seu bisturi à mão a livrar o contraventor
da tão velha contravenção, avençando
sempre à memória de referência
sem igual em deferência
à obra imortal
do amor
maior
D
e
u
s
.

para
perder
a rima
em sua
cisma.
poeta,
pingo
de mel
jbcampos

amantes do amor
sidarta, o iluminado gautama, deixando o seu principado de lado,
o poder, a glória simplória, sua luxuosa cama, alcova alada,
quiçá, a luxúria ao longe da manchúria, povoado aliado
de antes, porém, hoje muito valorizado e industrializado.
conquanto, fora, e o é venerado da índia aos emirados.
confúcio, sábio chinês, lá atrás iniciou a trazer sua paz
iluminado, guiado, soube bem o que fez, sendo assaz
qual maomé em sua meca, após jesus tê lo influenciado.
nesses interregnos, houve a paz; e houve a espada atrás.
trocou se o fêz pelo fez, outra vez, talvez sem saber o que fez.
há milênios criou se a era axial, formação do eixo astral.
energias aos humanos, chakras coronarianos.
meridiano
frontal onde entra a sabedoria.
amins andarilham há anos
pelas pontas dos pés.
iluminados astros extrassensoriais
e porque não dizer: à francisco cândido xavier.
à mulher
pode se considerar a calcutá na realeza de mãe tereza.
à doce dulce a confirmar a nossa amada pátria nacional
do carnaval, e da alegria normal, afora a dolorida tristeza.
dessa desnatural realeza a governar favela e pobreza.
tristeza, beleza, safadeza, franqueza, apesar da alegria
no largo sorriso infantil do belo filho do político imbecil.
platão, livre e sem patrão; donde gerou toda a tradição,
com sócrates, contundentes a questionarem a verdade.
jeová, god, javé, brahman, shiva e infinitas deidades.
até pantocrator faz parte do trato
afinal quem dá as ordens de fato
apenas ame o resto que resplandece, se me parece,
tertúlia flácida para adormecer vacum.
haja vista as
guerras infanticidas a manchar as nossas vidas idas.
neste caldeirão sobrou um caldo chamado: AMOR!
o CAPS LOCK ainda funciona,
apenas não o uso por abuso.
somos demasiadamente
humanos, “nietzsche”.
jbcampos
ame se for capaz!