Observem um homem como Abraão.
Deus tratou com ele de tal forma que ele pôde "esperar contra a esperança", Ele confiou em Deus de forma total e absoluta, quando todas as aparências indicavam o contrário.
E isso precisa ser desenvolvido em nós.
Não começamos assim, mas ao atravessarmos essas experiências descobrimos que "por trás de uma providência carrancuda, Ele esconde o rosto de um Pai", e quando as provações voltam, permanecemos calmos e controlados.
Podemos dizer: "Sim, eu sei que não posso ver o sol, mas sei que ele está lá.
Sei que atrás das nuvens o rosto de Deus está voltado para mim".
É por meio dessas provações que esse elemento de confiança é desenvolvido em nós.
É exatamente o mesmo com o elemento de paciência, ou perseverança, a capacidade de perseverar e ir em frente apesar de desânimo e abatimento.
Esse é um dos maiores testes que um cristão pode enfrentar.
Não somos pacientes por natureza.
Começamos a vida cristã como crianças, querendo tudo de uma vez; e se não o recebemos, ficamos impacientes e começamos a resmungar, reclamamos e ficamos emburrados como crianças.
Isso é porque nos falta paciência e perseverança.
Não há nada que as epístolas do Novo Testamento enfatizem mais do que esta qualidade de perseverar, quer as coisas estejam indo bem ou não.
Devemos perseverar dizendo: "Deus sabe o que é melhor para mim.
Vou confiar nEle".
"Ainda que ele me mate, nele esperarei".
Isso é perseverança, e é à medida que somos testados e provados que todos esses outros elementos que devem "guarnecer" a nossa fé se desenvolvem e são aperfeiçoados.